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Macron e os interesses escusos na Amazônia

Tentar interferir em nossa soberania faz do presidente francês suspeito

Marco Feliciano - 29/08/2019 15h08

Macron ao lado de Bolsonaro no G20, em junho Foto: PR/Clauber Cleber Caetano

Alô, irmãos e amigos que me acompanham no Pleno.News. O presidente Emmanuel Macron desperta o latente imperialismo francês, que sai de sua letargia, para propor aos membros do G7 em reunião anual. Uma espécie de “estatuto” internacional para a Amazônia. A proposta foi anteriormente cogitada pelo seu antecessor François Mitterrand, em 1991.

Ao invés de se preocuparem com suas antigas colônias na África, abandonadas após décadas de fomento de lutas tribais, onde o algoz colonial ainda obtém lucro com exploração mineral nas mãos de prepostos armados pela matriz. Macron também se coloca como baluarte da ecologia, mas deveria atender reivindicações da Polinésia Francesa. O conjunto de ilhas foi contaminado por 193 testes nucleares executado na década de 1990. O crime foi executado pelo exército francês e ainda restam 3.200 toneladas de resíduos nucleares na região, o que causa mortes por câncer até hoje. A Ilha do Taiti, durante os testes, foi exposta a radiações nucleares até 500 vezes maior que o tolerável.

Tentar interferir em nossa soberania por motivos eleitorais, afim de agradar fazendeiros subsidiados pelo seu governo, faz de Macron no mínimo suspeito de intenções secundárias sobre a preservação da Amazônia, mormente sabedor de que não houve aumento de desmatamento e queimadas em relação aos anos recentes.

Finalizo pedindo a Deus que nos proteja de falsos amigos que demonstram preocupação com nossa Amazônia ocultando as verdadeiras intenções e que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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