Marco Feliciano - 09/02/2023 15h29

A autonomia do Banco Central (BC) era uma antiga reivindicação da sociedade e dos economistas sérios de nosso país, a favor de uma estabilidade econômica isenta de influência política. Nos países com economia estabilizada, como os Estados Unidos, a independência de seus respectivos BCs avalizam o controle dos juros, são um freio contra a inflação; pois juros baixos estimulam o consumo e agravam a inflação. Portanto, o aumento da taxa selic freia o consumo desenfreado, equilibrando a economia sem apelar para a emissão de moeda.

Quando o governo Lula entra em confronto com o BC, atacando seu competente presidente, Roberto Campos Neto, demonstra desespero. E quando fala, sem medir as consequências, desequilibra o mercado. Agora, imaginemos se tivessem o controle do BC… o desastre seria ainda maior.

Esses fatos confirmam o acerto de termos feito uma lei que tornou autônomo o Banco Central, sem interferências políticas. Pois, com essas medidas de contenção da inflação, nos equiparamos às mais desenvolvidas economias do mundo, com inflação abaixo até dos Estados Unidos. O que não seria possível com a farra dos gastos públicos sem responsabilidade e o estímulo ao consumismo – como fez o PT em passado recente – com o povo trocando geladeiras e fogões, sem necessidade, com dinheiro que não tinham.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossos governantes para que deixem a ideologia de lado e governem com a razão, para o bem comum. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo o povo brasileiro.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

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