Lula e sua decisões acerca do aborto no Brasil
Como diz o ditado: "O lobo perde o pelo, mas não perde o vício"
Marco Feliciano - 17/01/2023 17h27

Durante a campanha política para as eleições de 2022, qualquer menção de que, o então candidato, Lula seria favorável ao aborto, era passível de censura; até com suspensão nas redes sociais. Isso, apesar das declarações de Lula, de que “aborto é caso de saúde pública”. Assim foram impedidas qualquer citação do candidato a apoio ao aborto, de forma dura e intimidatória.
Mas, já nos primeiros dias de governo, as autoridades de saúde pública no país – lideradas pela nova ministra da saúde, que não é médica, mas sim ativista política, Nísia Trindade – manifestaram a vontade de interferir nas normas e leis contra o aborto, a fim de flexibilizar as proibições.
Tais manifestações foram prontamente rechaçadas pelos parlamentares conservadores. Principalmente, da frente parlamentar evangélica. Essa pronta resposta fez com que a ministra admitisse que teria dificuldades para enfrentar oposição à liberalização do aborto no Congresso.
Mas como diz o ditado: “O lobo perde o pelo, mas não perde o vício”. Assim, a ministra voltou à carga e revogou a portaria do ex-ministro Pazzuelo sobre aborto, que estabelecia a obrigatoriedade de aviso prévio à polícia em caso de aborto legal.
A medida do ex-ministro previa que a comunicação à autoridade policial era obrigatória e deveria ser feita pelo médico, ou por outros profissionais de saúde, ou ainda por responsáveis pela instituição onde seria realizado o procedimento. O objetivo era evitar declarações falsas de estupro por parte de gestantes irresponsáveis.
Já declarei que cerrarei fileiras com o objetivo de evitar que portarias e resoluções abram brechas na legislação oriunda do Congresso Nacional, votadas pelos verdadeiros representantes do povo, que são os senadores e os deputados, em votação nominal nas duas casas. E afirmo: “Deixem nossas crianças em paz! Aborto é assassinato!”.
Finalizo pedindo a Deus que continue a nos iluminar para que possamos impedir a agressão deliberada a nossos costumes cristãos de proteger a vida desde a concepção (Jeremias 1:5). E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todas as gestantes e seus frutos abençoados.
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Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |
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