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Tal perseguição é inconcebível em pleno Século 21

Marco Feliciano - 06/03/2023 13h17

Navio iraniano que teve autorização para atracar no Rio de Janeiro Foto: EFE/ Antonio Lacerda

A República Islâmica do Irã, país que persegue cristãos, tem condenado a penas longas cristãos por apenas pregarem o Evangelho de Cristo. Como o caso do pastor Yosef Nadarkhaniw que, a princípio, foi condenado à pena de morte em 2006. Esta foi revogada em 2011, e convertida em prisão, que o pastor cumpria desde 2022. Agora, por motivo da comemoração do 44º aniversário da Revolução Islâmica o pastor foi colocado em liberdade; mas deverá receber 30 chicotadas e permanecer isolado durante dois anos em área remota do país.

A liberdade do pastor Yosef Nadarkhaniw só foi possível graças aos protestos de pastores de todo o mundo, parlamentares evangélicos e fiéis das igrejas cristãs, irmanados em oração, que conseguiram suspender a execução que estava eminente.

No entanto, essa absurda perseguição aos cristãos tem de ser denunciada pelos governos de todo o mundo, pois é inconcebível que, em pleno Século 21, se mantenha em cárcere e se torture pessoas que estão exercendo o direito natural de seguir seus princípios religiosos, numa odiosa tentativa de calar vozes contrárias.

Para completar essa informação a respeito do Irã, assistimos ao nosso governo receber em nossos portos, navios de guerra iranianos, armados. Isso, num verdadeiro acinte a nações amigas de formação cristã, que se encontram em hostilidade com o governo iraniano, pois este executa com enforcamento em praça pública presos políticos e pessoas LGBTQIA+, apenas por suas opções de relacionamento.

Podemos agradecer a Deus a alegria da recente soltura do pastor Yosef Nadarkhaniw, embora ainda haja uma punição a receber por causa de sua fé. E temos de pedir que Ele nos dê forças para continuar a luta incansável contra a sórdida perseguição religiosa.

Enviarei manifestação à mesa diretora da Câmara dos Deputados, para que seja notificado o governo iraniano para que comute a pena de chicotadas em nome de todos os cristãos brasileiros que são maioria em nosso país.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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