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Ensino religioso nas escolas

É compatível viver sob um estado laico e, ao mesmo tempo, ministrar aula de ensino religioso confessional

Marco Feliciano - 29/09/2017 16h30

Ensino religioso nas escolas / Foto: Pixabay (adaptação)

É com imensa alegria que uso esta coluna, num dia muito especial para quem se preocupa com a formação de nossas crianças.

A decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir o ensino religioso confessional nas escolas públicas confirma o que venho pregando desde que cheguei a este Parlamento. Tenho empunhando a bandeira do ensino religioso nas escolas, o que denominei de “Papai do Céu na Escola”, demonstrando que é compatível viver sob um estado laico e, ao mesmo tempo, ministrar aula de ensino religioso confessional, de uma ou mais religiões específicas.

Apresentei um Projeto de Lei propondo ensino religioso básico, no qual seria ensinado que existe um Criador, Deus, e enfatizado o que é comum a todas as religiões: o amor ao próximo, o respeito aos pais, às autoridades, à natureza, e o verdadeiro princípio de justiça, pelo qual nossas atitudes serão avaliadas por Aquele que tudo criou.

O STF decidiu com sabedoria salomônica, pois num país como o nosso, com uma enraizada tradição religiosa, não se pode ouvir correntes minoritárias em nome de um estado laico, que tentam impedir que o salutar ensino religioso seja levado aos alunos das escolas públicas. Pois, em contraponto, nossos alunos estão sendo inundados por matérias televisivas nas quais a luxúria e a sexualidade precoce não têm hora para entrar nos lares, sem que essas instituições tão preocupadas com o ensino religioso se movam com tanta desenvoltura.

Essa decisão reputa como histórica, pois, mesmo podendo ser confessional, todas as correntes religiosas estarão prontas para direcionar o ensino no sentido de não haver conflitos nem obstáculos intransponíveis. Pois o objetivo principal é despertar, desde a mais tenra idade, a importância de Deus na vida do homem, respeitando, no entanto, os agnósticos e ateus, que sem dúvida poderão usar espaços para pregar suas ideias.

Finalizo pedindo a Deus que nos dê sabedoria para que essa importante decisão do Supremo venha a ser canal de bênção celestial a todos.


Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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