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Comissão da OEA visa coletar informações para defender integrantes do sistema

Marco Feliciano - 12/02/2025 19h31

Pedro Vaca, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes Fotos: Antonio Augusto/STF

O Brasil recebeu, nesta semana, uma Delegação da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH) para tratar das liberdades de expressão nas redes sociais; entre outros assuntos de relevância, para a confirmação ou não, de que atravessamos tempos de liberdade democrática irrestrita.

Como nação ocidental de costumes judaico-cristãos devemos ao mundo exemplo de convivência pacífica. Os problemas surgiram com denúncias graves de violações de liberdades individuais, prisões sem culpa formal em processos eivados de nulidades, sem manifestação clara do Ministério Público, procedimentos judiciais intermináveis sem oferecer acesso à defesa por advogados. Prisões de pessoas sem individualização da conduta, dignos de ditaduras comunistas. O interessante dessa visita em cima da hora, depois de tantas solicitações de parlamentares brasileiros, é sintomática e tem a ver com o título da matéria.

Segundo relato do secretário Marco Rubio, a autoridade máxima dos Estados Unidos depois do presidente Trump, essa Comissão dos Direitos Humanos, que encontra-se no Brasil, não possui nenhuma relação com o governo Trump.

Marco Rubio confirmou ao senador Marcos do Val que a Comissão dos Direitos Humanos da OEA que está no Brasil é só mais uma cortina de fumaça, que visa coletar informações para viabilizar a defesa de integrantes do sistema perante a Corte Internacional.

Quando vierem ao país as autoridades enviadas pelo governo norte-americano respeitarão a ordem natural das oitivas dos envolvidos, a começar pelas vítimas denunciantes e após os acusados; assim, poderemos confirmar a necessária isenção.

Finalizo agradecendo a Deus a oportunidade que tanto esperamos de sermos ouvidos de forma responsável por autoridades, com expressão mundial, na forma civilizada de persecução da justa justiça. E que Ele derrame as mais escolhidas bençãos celestiais a todos os presos políticos do 8 de janeiro de 2023 e conforte as famílias dos falecidos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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