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Dra. Ludhmila pode ser comparada à viúva Porcina

Aparentemente, a médica se portou como tendo certeza de ser a escolhida

Marco Feliciano - 18/03/2021 14h25

Ludhmila voltou a posicionar-se contra medicamentos como a cloroquina e a ivermectina Foto: Reprodução

A política é uma arte que faz unir os desiguais. Ideias podem ser divergentes, mas o interesse público deve convergir para o bem comum. Um ministro de Estado, apesar da alta relevância do seu cargo, é um auxiliar do presidente da República que tem a competência constitucional para escolher, a seu critério, entre os melhores de cada área. Todavia, mesmo considerando o aspecto técnico, não deve ser descartado o interesse político social de cada decisão.

Na recente troca de titular do ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com prováveis candidatos ao cargo. Entre esses, as atenções se voltaram para a médica cardiologista Ludhmila Hajjar, profissional competente e com invejável currículo. Mas, como a vida imita a arte, a Dra. Ludhmila pode ser comparada à viúva Porcina, aquela que “foi sem nunca ter sido”.

Antes da entrevista protocolar com o presidente da República, imprescindível para que sejam acertados os ponteiros, a cardiologista deu uma longa entrevista à imprensa. Aparentemente, a médica se empolgou e portou-se como tendo certeza de ser a escolhida para o cargo. Isto mesmo tendo elaborado uma carta de intenções de que seguiria as normas do presidente. Muitos se apresentam, mas só um pode ocupar o cargo.

Seu procedimento daí em diante foi estranho. Ela declarou que havia sido convidada a assumir o ministério da Saúde, mas não aceitou. A informação é contrária à do staff da presidência, que alega não ter feito um convite formal. A médica também denunciou um ataque à sua pessoa no hotel onde se hospedou em Brasília, o que foi veementemente desmentido pela gerência do estabelecimento. Ela ainda citou ataques nas mídias sociais, o que seria facilmente detectável pelos órgãos policiais [mas não foi]. Assim, foi se confirmando o “cavalo de Tróia” do qual o governo se livrou.

Finalizo pedindo a Deus que livre o presidente Jair Bolsonaro desses “laços de passarinheiro” e que “mil caiam ao seu lado, e dez mil à sua direita” [mas ele não seja atingido].

Que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todos”

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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