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Discussões fúteis sobre acusações infundadas

Gastou-se muito tempo e trabalho das autoridades com o inquérito

Marco Feliciano - 13/05/2020 18h01

Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Alô, irmãos e amigos que me dão a honra de me acompanharem no Pleno.News. Estamos vivendo a pandemia causada pelo coronavírus e para combatê-la devíamos nos irmanar como verdadeiros cristãos. Assim, quem sabe, iriamos minimizar a dor das famílias que perderam seus entes queridos e ajudar na angústia de quem está com um familiar sob cuidados médicos. Tínhamos que agradecer a Deus a enorme quantidade de pessoas curadas e as outras que desenvolveram anticorpos e não correm mais risco.

Não obstante, incomoda muito os desgastes ocasionados por discussões fúteis sobre acusações infundadas perpetradas pelo ex-ministro Sergio Moro ao presidente Jair Bolsonaro. Já estamos cansados da alegação que o mesmo teria intenção de ingerir nas atividades da Polícia Federal. Ora, sabemos que apenas o fato de ter acesso à área de inteligência da PF não configura nenhum ilícito e o presidente tem essa prerrogativa. Ele é o chefe do Executivo e é a PF que cuida de terrorismo, pedofilia e outros assuntos que importam para a gestão presidencial. Além disso, esses relatórios são, por ofício, enviados à Abin, órgão encarregado de suprir à Presidência com informações necessárias à segurança nacional e pautar as ações de governo.

Gastou-se tanto tempo e trabalho das autoridades com o inquérito a mando do ministro Celso de Mello. O próprio denunciante Sergio Moro, autor da narrativa, se esquivou de ser enquadrado num crime de denunciação caluniosa, amenizando suas afirmações e evitando falar em crime cometido pelo presidente Bolsonaro. O tão aguardado vídeo da reunião ministerial do dia 22 não ofereceu as provas de que o ex-ministro Moro tanto se apoiou para manter sua credibilidade. Em momento algum o presidente citou a Polícia Federal, nem seu superintendente no Rio de Janeiro, mas sim cobrou ações de segurança para si e sua família. Eles, pelo andar da carruagem, podem ser vítimas de atentados naquele estado, assim como o presidente já foi sofreu tentativa de assassinato.

Querem inventar o crime de pensamento e a persecução penal antecipada. Meu Deus, eu sou legislador há quase uma década, e o cuidado que temos é em sermos claros e cristalinos na elaboração das leis. A justa justiça deve ser o norte das relações entre o povo e as autoridades encarregados de aplicar as leis penais. Todos devem saber os motivos das acusações, não por interpretação dúbia em verdadeira ação política ideológica.

Finalizo pedindo a Deus que nos livre desse teatro do absurdo porque passamos e que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor evangélico e vice-líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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