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Candidatos que se mostram religiosos por conveniência 

Os religiosos bissextos não enganam nosso povo. Sabemos separar o joio do trigo!

Marco Feliciano - 14/02/2022 18h08

PT pretende lançar podcast para evangélicos a partir de março Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Já assistimos inúmeras vezes a esse filme em que regimes autoritários usam a fé para exercer dominação sobre pessoas tementes a Deus. Foi assim na China, onde os líderes católicos eram escolhidos pelo Partido Comunista, e não pelo Vaticano. Na Rússia Comunista, a Igreja Ortodoxa Russa era massa de manobras do Partido Comunista. E o filhote dessa ideologia, o Partido dos Trabalhadores (PT), fez pós-graduação em Cuba, avançando hoje sobre os evangélicos, o último bastião contra o totalitarismo marxista ateísta em nosso país.

O PT usa de artifícios de propaganda para que uma mentira dita mil vezes pareça verdade, omitindo que perseguiu os evangélicos desde sempre.

Quando o PT governava a cidade de São Paulo, criou o Psiu (ou lei do silêncio), que multava igrejas em até 16 mil reais, causando pânico entre pastores com os implacáveis medidores de decibéis. Além disso, implementou blitz de trânsito orientadas para operar nas imediações das igrejas evangélicas, multando veículos dos crentes e fazendo vista grossa em locais de diversões e eventos não religiosos.

Essa busca incessante pelo apoio do povo evangélico é um fenômeno de todos candidatos comunistas, hoje transformados em anjinhos da moralidade cristã.

Muitos candidatos se mostram religiosos por conveniência. Sergio Moro, por exemplo, em sua campanha política, só faltou subir nos botões da estátua do padre Cícero, quando esteve em Juazeiro. Ciro Gomes agora usa até a Bíblia Sagrada para confundir os eleitores cristãos. Mas adianto que os evangélicos passam a vida toda aprendendo que o Maligno também se apresenta como anjo de luz (2 Coríntios 11:14). Portanto, esses religiosos bissextos não enganam nosso povo. Sabemos separar o joio do trigo!

Moro posa com estátua de padre Cícero Foto: Divulgação Twitter Sérgio Moro

Não se trata de os evangélicos se aproximarem novamente desses políticos, pois nunca estivemos próximos. Como a Bíblia Sagrada ensina a respeitar as autoridades, por força da liturgia do cargo, uma autoridade constituída é recebida e apresentada na igreja, mas sem haver vínculos religiosos.

Nós, evangélicos, representamos 65 milhões de brasileiros – a totalidade de pessoas de bem e tementes a Deus. E a maioria tem família constituída e frequenta a igreja, assimilando os ensinamentos bíblicos, amando a Deus e a seu próximo, fórmula de sucesso.

Há algumas décadas, era comum políticos visitarem igrejas em épocas de eleições, cooptarem os líderes e serem eleitos pelo segmento. Mas, ao longo do mandato, pouco ou nada faziam em prol das tradições judaico-cristãs.

De uns tempos pra cá, porém, principalmente depois dos ataques que sofri, por parte do Partido dos Trabalhadores, por eu defender a família tradicional e ser contrário à disseminação da ideologia de gênero para as crianças, ao aborto, ao casamento homoafetivo e a outras tentativas de afrontar nossa fé, conseguimos conscientizar nossos irmãos, e a bancada evangélica já passa de uma centena de representantes e segue crescendo.

A Igreja é chamada na Bíblia e por nós, cristãos, de “noiva do Cordeiro”, que é Jesus (cf. Efésios 5:27; Apocalipse 19:7; 21:2-9); uma noiva linda, com passaporte para o céu e muito assediada. Mas ela é imune a tudo isso e resiste bravamente!

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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