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Brasil vai tratar melhor os médicos cubanos

Muito adequada a posição do futuro governo de oferecer refúgio aos médicos cubanos do programa Mais Médicos que quiserem continuar trabalhando em nosso país e que passariam a receber diretamente o seu salário integral

Marco Feliciano - 16/11/2018 18h00

Alou, irmãos, alou amigos. que me dão a honra de me acompanhar no Pleno News!

Vou comentar o assunto do momento em todo país: o rompimento unilateral do acordo do “Mais Médicos” por parte do governo cubano. A reação aconteceu devido a declaração do presidente eleito Jair Bolsonaro, que afirmou que a partir de janeiro irá exigir respeito aos direitos humanos em relação ao tratamento dado aos médicos cubanos que recebem apenas 1/3 do valor pago pelo governo brasileiro, ficando a maior parte com o regime comunista dos Castro. E ainda que aos médicos cubanos não é permitido conviver com seus familiares que ficam como reféns na ilha.

Em artigo publicado no The Wall Street Journal são citados como “crime perfeito” o comércio de escravos sistemático e em grande escala e ainda discorre que esse comércio de médicos escravos rende 8 bilhões de dólares ao regime cubano. Por se tratar de um regime marxista e exportador de sua doutrina ateísta anti-cristã, a substituição da ajuda soviética a Cuba foi substituída pelo envio de médicos formados a toque de caixa, sem a qualificação técnica exigida pelas leis brasileiras, ignoradas pelos governos petistas .

Temos milhares de médicos brasileiros formados no exterior e que estão tentando se adequar às exigências legais para poderem se habilitar perante os Conselhos de Medicina e que poderiam ter flexibilidade nos exames para, pelo menos, serem habilitados de forma provisória, como estão os médicos cubanos .

Muito adequada a posição do futuro governo de oferecer refúgio aos médicos cubanos do programa Mais Médicos que quiserem continuar trabalhando em nosso país. Mas eles passariam a receber diretamente o seu salário integral, podendo trazer seus familiares.

O nosso país tem grandeza para, em prazo imediato, suprir as necessidades advindas da saída dos médicos cubanos, sem sofrer solução de continuidade. O Conselho Federal de Medicina se manifestou que o Brasil conta com médicos formados em número suficiente para atender a demanda da população, portanto, creio que não teremos problemas de escassez de profissionais, o que poderia colocar em risco a saúde do povo .

Finalizo, pedindo a Deus que olhe pelos médicos cubanos e que em todas as partes do mundo sejam libertos desse jugo intolerável e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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