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As anulações ferem as expectativas de um povo

Deus complica. Depois, descomplica. E, finalmente, explica

Marco Feliciano - 18/04/2021 19h53

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Estadão Conteúdo/AGIF/Danilo Yoshuka

Sempre, em minhas pregações, procuro aliviar as angústias dos irmãos com explicações simples, mas profundas. Ensino que Deus, na sua imensa sabedoria, dosa o remédio. Primeiro, Ele complica. Depois, descomplica. E, finalmente, explica.

Na atual conjuntura política eleitoral para 2022, estamos na primeira fase, com a decisão do STF confirmando o despacho do ministro Fachim de anular os processos do ex-presidente Lula que tramitaram em Curitiba e remetendo-os à Justiça Federal de Brasília. Isso o tornou elegível em 2022.

Esta decisão tem causado profunda inquietação na sociedade e abalado o pouco de confiança que se tem na Justiça, devido às inúmeras notícias de soltura de bandidos perigosos, homicidas, traficantes, chefes do crime organizado e tantos outros, o que nos coloca na mesma posição de “republiquetas” corruptas por natureza.

Entristece a alma a anulação dos processos já julgados e confirmados em terceira instância e penas já cumpridas por longos 500 dias. Isso fere as expectativas de um povo que já demonstrou ter passado a limpo esse triste capítulo de um passado recente, almejando o fim da corrupção, e premiando o chefe do maior esquema de desvio de dinheiro público do mundo; afinal, foram incontáveis bilhões de reais, e tudo comprovado com devolução de parte do “botim”.

Agora vem a descomplicação. Como um homem que, até pouco tempo, não podia sair às ruas, frequentar shoppings e aeroportos, ter contato com o povo sem ser vaiado, xingado de tantas coisas não publicáveis, quer ganhar uma eleição majoritária, em qualquer debate de bom nível? Ele se exporá ao ridículo ao nível de sua pequenez?

(Espero que não!) E, finalmente, temos a explicação. Tudo isso fará com que as esquerdas ateístas e anticristãs se convençam, de uma vez por todas, de que o povo ordeiro e trabalhador se cansou de conversas vãs que prometem o paraíso aqui, na terra, mas à custa de nossa liberdade e de nossa fé. E, se alguém quer ganhar uma eleição, que faça como Jesus ensinou a Nicodemos: “nasça de novo” para uma nova realidade! (Digo isto com respeito à opinião alheia.)

Finalizo agradecendo a Deus por tirar as traves dos olhos de nosso povo em relação a esses “falsos profetas do apocalipse”.

Que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todo povo brasileiro!

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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