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A verdadeira história da Petrobras

Pagamos um alto preço com ações na justiça dos EUA

Marco Feliciano - 17/03/2022 15h51

Edifício sede da Petrobras Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras é uma empresa gigante que sempre foi orgulho do Brasil. Veja, ela já era defendida pelo escritor Monteiro Lobato com o lema “o petróleo é nosso”, em uma época em que muitos patrícios duvidavam de que o país teria petróleo em quantidades substanciais. O tempo passou, a defesa do escritor se mostrou verdadeira, o futuro chegou e somos autossuficientes na extração de nosso ouro negro. Mas somos deficitários no refino, devido a erros crassos de governos passados na expansão de novas refinarias. Some-se a isso desvios de conduta de políticos que visaram apenas a corrupção.

Atualmente, pagamos um alto preço com ações na Justiça dos Estados Unidos proposta por acionistas que tiveram prejuízo pelos desmandos na administração da estatal. Hoje, temos de lidar com altos valores de acordos judiciais que pelo menos deram um fim à sangria de nosso patrimônio.

O presidente Jair Bolsonaro escolheu para administrar a Petrobras um executivo de escol, o general Joaquim Silva e Luna. Mas as expectativas em relação a essa administração estão deixando a desejar, com o próprio governo tentando segurar o aumento de 18% na gasolina e 25% no diesel para mais um ou dois dias. Isso, porque nesse prazo se dará o desfecho da votação do pacote de combustíveis no Congresso. Mas o governo não teve seu pedido atendido.

O fato é que mesmo a gerencia da empresa requer sintonia com investidores particulares, não descartando o fator social que parelha o conjunto de interesses.

Então, é difícil entender por que o preço dos combustíveis está atrelado aos preços do barril de petróleo, em dólar. Assim, quando ele aumenta no mercado internacional, deve aumentar no mercado interno. Agora, a questão que surge é: por que quando o preço do barril cai lá fora, essa queda de preços não é repassada ao consumidor interno? Isso é mais difícil ainda de entender, porque não vemos acontecer.

Finalizo pedindo a Deus que ilumine os responsáveis pela política de preços da Petrobras para que se lembrem dos mais vulneráveis economicamente. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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