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A urna eletrônica e o voto impresso em papel

A defesa do voto impresso conta com dezenas de personalidades

Marco Feliciano - 18/05/2021 17h54

Urna eletrônica com impressora de voto Foto: Divulgação/Unysis

Muito me honrou o convite feito pelo meu partido, o Republicanos, na pessoa de seu presidente, o deputado federal Marcos Pereira, com apoio do meu líder de partido, o deputado federal Hugo Mota, para compor, como membro titular, a Comissão Especial da PEC 135/9, que trata do voto impresso.

A ideia é que, ao votar na urna eletrônica, o eleitor, por meio de um vidro, possa visualizar seu voto impresso em papel ser armazenado numa caixa lacrada. Assim, em caso de dúvidas, os votos poderão ser auditados; o número de votos pode ser comparado àqueles no arquivo eletrônico da urna, a fim de dirimir quaisquer dúvidas quanto à lisura do pleito.

Muito se fala na falta de provas quanto a possíveis fraudes nas eleições em nosso país. Mas o que se propõe não é constatar fraude para então se implantar meios de segurança, e sim garantir mais um meio de impedir futuros aventureiros que possam tentar mudar os resultados da vontade popular no voto universal.

O voto impresso é defendido por dezenas de personalidades do mundo político, intelectual, artístico, confirmando o desejo pela garantia da possibilidade de conferência, a posteriori, do resultado das eleições.

Do modo atual, sanar qualquer dúvida seria como tentar um exame necroscópico em um cadáver cremado, ou seja, algo impossível; e, no caso de fraude, teria sido cometido o crime perfeito.

Essa Comissão Especial do voto impresso discute a PEC 135/9, de autoria da deputada Bia Kics, e terá pela frente a árdua missão de derrubar narrativas contra o voto impresso, com alegações claramente ideológicas sem fulcro legítimo na vontade popular.

Por que tanta resistência ao voto impresso? Essa pergunta não tem resposta, a não ser com argumentos que não resistem à menor contestação.

Entre várias indagações, pergunto: Por que o TSE gasta recursos e horas de trabalho em propagandas pagas com dinheiro público para defender a votação eletrônica atual, sem a possibilidade de auditoria externa, se, desse modo, quando acaba a eleição [e a apuração dos votos eletrônicos], tudo estará enterrado?

Este é um caminho sem volta; um caso único no mundo; afinal, nenhum país, entre os portadores de maiores recursos e tecnologias, além do nosso, implantou esse tipo de votação. Com certeza, devido a essas falhas gritantes na lisura dos resultados.

Então, finalizo pedindo a Deus que nos dê forças para enfrentarmos esse desafio e para que devolvamos ao povo o direito de escolher e de não ter dúvidas quanto ao resultado das eleições.

Que Deus derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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