A tentativa de retirar o antes e depois de Cristo da rede de ensino
A Secretaria de Educação, aparentemente, não tem assuntos importantes a tratar
Marco Feliciano - 02/09/2020 12h45
Nestes tempos de pandemia, todo nosso tempo de trabalho deveria ser voltado para o bem comum. Milhões de pessoas estão vivendo momentos difíceis e todos os órgãos de governo deveriam carrear suas atividades para minimizar a crise.
Mas, infelizmente, parafraseando Ruy Barbosa, vejo triunfar as nulidades em órgãos importantes da administração pública. É o caso da Secretaria de Educação de São Paulo que, aparentemente sem assuntos importantes a tratar, resolveu eliminar a tradicional referência temporal a.C. (antes de Cristo) para a.E.C. (antes da Era Comum) e em lugar de d.C. (depois de Cristo) para E.C. (Era Comum). Tudo foi feito através de decisão de segundo escalão, sem deliberação na Assembleia Legislativa, onde se criam as leis.
A alegação é que essa referência a.C. e d.C. é de origem cristã e existem outras religiões não cristãs e também há os que não professam nenhuma fé. Tamanho absurdo num país de imensa maioria cristã é inconcebível. Além disso, por se tratar de uma referência literária e cultural mundial, causaremos confusão desnecessária em uma geração já com maioria de analfabetos funcionais, que nem aprenderam a forma preponderante no mundo e se veem tolhidos de manter a forma usual dentro de seus princípios herdados de nossos antepassados.
Peço respeito pela nossa fé e bom senso de quem deve tratar a educação pública com respeito. Não precisamos de revisionismo marxista comunista da pior espécie disfarçado de progressista. Já tentaram mudar o termo pai e mãe, homem e mulher e tentam mudar o conceito de família. Agora, não satisfeitos, querem retroceder a cultura de nossos jovens tirando nossas referências cristãs.
Peço que as autoridades estaduais de São Paulo cuidem de nossa educação e não deixem que teorias alienígenas venham enodoar nossa cultura de tantas tradições.
Revisionismo histórico caminhando a passos largos. A Secretaria da Educação do Estado de SP substituiu as referências “a.C.” (antes de Cristo) e “d.C.” (depois de Cristo) por “a.e.c.” (antes da era comum) e “e.c.” (era comum). Revoltante!
Via @carteiroreaca pic.twitter.com/k6U1zOeBiH
— Diego Bonilha (@BocuhyBonilha) August 29, 2020
Finalizo pedindo a Deus forças para enfrentar esses inimigos da fé e derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos estudantes.
Marco Feliciano é pastor, deputado federal por São Paulo e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |