Marco Feliciano - 08/12/2022 18h06

Com se fala na minha terra: “Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. Afirmo isso fazendo referência à teoria do dominó que previa que as democracias liberais cristãs na América do Sul penderiam para a esquerda, uma a uma. Seria apenas uma questão de tempo para a implantação da URSLA (União das Repúblicas Socialistas da América do Sul) irmanadas no Foro de São Paulo, entidade bolivariana fundada por Fidel Castro e Lula da Silva.

Nem bem esquentaram a cadeira do poder, países que, por um descuido dos conservadores se omitiram e permitiram a eleição de comunistas marxistas, já se mostram arrependidos e organizam movimentos de oposição contra governos que se dizem progressistas, mas que na verdade são opressores. E, pior, evidenciam a intenção de implantarem ditaduras ao estilo cubano e venezuelano, nos quais qualquer manifestação popular é reprimida com massacres de inocentes e prisão com penas severas.

O mais recente a tentar dar um golpe de Estado foi o presidente do Peru, Pedro Castillo. Este, ao terminar de discursar o termo de suas deliberações, como, fechamento do Congresso, intervenção no judiciário, suspensão das garantias constitucionais; e como todo bom ditador de esquerda, a elaboração de uma nova constituição aos moldes comunista, foi preso.

Sim, o tiro saiu pela culatra. Pois ele nem bem terminou sua manifestação golpista, o Congresso do Peru, corajosamente, rechaçou o golpe, destituindo o presidente Pedro Castillo do cargo e determinou sua prisão.

Tudo ocorreu de forma pacífica e teve amplo apoio popular; cabendo as desaprovações da reação do Congresso peruano, somente a esquerdistas brasileiros de alto costado. Alguns lamentando pelo fato de ele ter sido eleito democraticamente, outros dizendo ser inaceitável a destituição. Sem, no entanto, comentarem a tentativa de golpe do ex-presidente.

O hilário nesse triste episódio foi a metamorfose proposta pela grande imprensa que qualificou o comunista Pedro Carrillo como conservador. Só falta agora afirmarem que no domingo irá faltar um coroinha na Igreja de Lima.

Para reflexão, cito o Salmo 40: “Depositei toda a minha esperança no Senhor, Ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro”.

Finalizo agradecendo a Deus por tirar a trave dos olhos de nossos irmãos peruanos. E pedindo que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo ordeiro do Peru.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

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