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Celebração em Israel: A guerra chega ao fim

Foram executados judeus, cristãos, muçulmanos, budistas, seculares; foi quase um "plenocídio"

Luiz Sayão - 14/10/2025 12h54

Celebração pelo cessar-fogo em Israel Foto: EFE/ Abir Sultan

Esta segunda-feira (13) foi um dia de celebração e alegria. A guerra está chegando ao fim depois de dois longos anos. Parabéns aos esforços dos Estados Unidos, países árabes, Turquia e Israel. Tudo dependia da libertação dos reféns. E aconteceu. Finalmente.

Pareceu o fim do Holocausto. Como bem ouviu Liam Neeson, na Lista de Schindler: “Aquele que salva uma vida salva o mundo todo”. Sabedoria hebraica.

A guerra terrível foi articulada pelo Hamas e seus aliados organizados para uma intifada global cooptada por facções políticas antissemitas e antiocidente, e valores judaico-cristãos.

Entre mortos e sequestrados estavam quatro brasileiros (três cariocas e um gaúcho).

Cidadãos de 37 países de todo o mundo sofreram sob o terror cruel e indiscriminado: França. Tailândia. EUA. Ucrânia. Rússia. Reino Unido. Nepal. Alemanha. Argentina. Canadá. Romênia. Portugal. China. Filipinas. Áustria. Itália. Bielorrússia. Peru. África do Sul. Chile. Turquia. Espanha. Colômbia. Camboja. Austrália. Honduras. Azerbaijão. Suíça. Irlanda. Hungria. México. Holanda. Uruguai. Paraguai. Tanzânia. Sri Lanka.

Foram executados judeus, cristãos, muçulmanos, budistas, seculares. Foi quase um “plenocídio”. Foram muitos combates no frágil território contra o grupo que sequestrou a causa palestina eliminando opositores e vozes discordantes por anos.

No entanto, foi a perda de mais de 30 mil soldados do terror, o enfraquecimento de seus aliados e a pressão internacional que obrigou o Hamas a aceitar a devolução dos reféns.

Se pelo menos as autoridades internacionais tivessem ouvido vozes como Mosab Hassan Yousef, filho de um histórico líder espiritual do Hamas, que rompeu com o grupo e sempre denunciou o jihadismo militante brutal…

Mas oro para que Deus abençoe a paz. Que venha o fim das guerras. Que as famílias judaicas celebrem. Que palestinos fiquem livres do terror e da guerra. A minha oração é que haja “shalom”, “salaam”, “peace”, “paz”!

Luiz Sayão é hebraísta, teólogo, linguista, tradutor bíblico e pastor da Igreja Batista Nações Unidas.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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