Coluna Leandro Sauerbronn: Sistema elétrico de partida
Como funciona o sistema de partida do seu carro?
Leandro Sauerbronn - 24/01/2018 08h00
Caro leitor do Pleno.News, ao sair com seu automóvel basta ter combustível e virar a chave, não é?
Para a maioria dos usuários é isso mesmo; alguns possuem carros há décadas, mas o que acontece debaixo do capô soa como mágica, um verdadeiro mistério da natureza. Ao contrário de você, tenho certeza.
Mas vou dar uma relembrada como o sistema funciona caso você tenha esquecido, vamos lá!
O carro com motor a combustão necessita de uma força na hora de ligar. Nos primórdios dos automóveis, essa “forcinha” vinha de uma alavanca em formato de manivela; era um processo “bem tranquilo”. Você podia apenas quebrar o pescoço e morrer ao tentar ligar o carro, o que não era raro, ou apenas quebrar os braços, ter uma luxação etc.
Com o passar do tempo apareceu a partida elétrica, invenção da Cadillac, em 1912, no modelo Touring Edition, para ser mais exato. Esse era um acessório de luxo e demorou muitos anos para se ter em todos os modelos.
Na partida elétrica, o processo se dá de forma simples: ao girar a chave no comutador de partida do seu veículo, o motor de arranque recebe a corrente oriunda da bateria e começa a funcionar. Ele, por sinal, está acoplado ao volante do motor através de uma cremalheira e com o seu girar, o motor vai tendo ignição e, com o combustível, acontece a mágica, o motor entra em funcionamento.
O motor de arranque é uma peça que tem desgastes internos; por isso, é recomendável parar para revisar de tempos em tempos. Esse desgaste depende muito do uso do carro, quanto mais liga/desliga mais rápido as escovas internas acabam, sem contar com a contaminação de óleo proveniente de vazamentos do motor e poeira.
Outra dica é que quando for fazer a revisão do arranque faça a do alternador, pelo menos um check-up, para não ter problemas quando for pegar estrada. Um “jeitinho” que se usa muito é o famoso “tranco”. Isso pode queimar o módulo do seu veículo, caso ele possua injeção eletrônica, e existem módulos que passam fácil da casa dos R$ 10 mil. Por isso, chame um reboque. Vá por mim, caso você fique enguiçado por causa do arranque.
Espero que tenha gostado.
Abraços e Pé no Porão!
Leandro Sauerbronn é aficionado por carros e motores; possui ferrugem e gasolina nas veias desde de nascença; começou a estudar o automóvel muito cedo, ainda criança. Hoje se tornou restaurador, customizador e educador; ensina a nobre arte da mecânica em seu curso. |
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