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Que a Copa do Catar vá (se) Catar

O país é acusado de financiar o terrorismo no mundo

Lawrence Maximus - 23/11/2022 10h27

Cerimônia de abertura da Copa Foto: EFE/ Esteban Biba

Começou a Copa no (se)Catar, vendida por barris de petróleo para a prostituta FIFA, em nome da madre (ONU), a qual tem fetiches por ditaduras e ditadores.

Foram mais de 15 mil trabalhadores estrangeiros escravizados e mortos nas construções para o evento. O número 15.021 veio à luz por intermédio de um relatório de 2021 da organização de direitos humanos Anistia Internacional. O número 6.500 de um artigo no jornal britânico The Guardian, do início de 2021, também é citado com frequência.

As autoridades do Catar não contradizem esses números. Entretanto, em resposta à reportagem do The Guardian, o Ministério da Informação do Catar disse que o número estava “dentro de uma faixa de expectativa para uma população deste tamanho e demografia”.

A mexicana Paola Schietekat, 27 anos, estuprada no Catar, atuava como economista na Supreme Committee for Delivery and Legacy, entidade responsável por obras de estádios e infraestrutura do próximo Mundial da FIFA. Mas sua jornada no projeto foi interrompida em 6 de junho do ano passado, quando um homem invadiu seu dormitório em Doha, capital do país, enquanto ela dormia.

Schietekat decidiu denunciar a violência que sofreu às autoridades do Catar. Mas o regime fundamentalista islâmico voltou o caso contra a mexicana, liberando seu agressor e sentenciando a economista a sete anos de prisão e 100 chibatadas por manter uma “relação extraconjugal” com o homem, segundo relatou reportagem do jornal espanhol El País.

O Catar é acusado de financiar o terrorismo no mundo – sediando o escritório internacional do grupo terrorista Hamas.

De forma aberrativa, o regime islâmico convidou o radical Zakir Naik – que, inclusive, já apoiou ataques com homens bomba contra civis – para “ensinar” a religião aos fãs no evento. A copa do mundo neste regime ditatorial e fundamentalista é um sinal de alerta para o mundo…

Portanto, quero que essa Copa vá (se)Catar!!!

Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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