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O genocídio em Bucha revela a necromancia da ONU e líderes ocidentais

Escandalosamente, mesmo diante de todos os crimes e atrocidades, a Rússia continua com cadeira cativa na ONU

Lawrence Maximus - 04/04/2022 16h34

Ucrânia encontra mais de 400 corpos após saída de tropas russas de Kiev Foto: EFE/ Oleksandr Ratushniak

Sinto-me devastado com as imagens chocantes dos “corpos de civis” na cidade de Bucha – genocídio realizado pelo Exército russo. Fiquei nauseado, horrorizado, abalado e profundamente revoltado, contra esses “crimes de guerra” orquestrados pelo ditador do Kremlin.

O tirano do século 21, Vladimir Putin, incorporado pelos demônios de Stalin e Hitler, defecou em todos os tratados, convenções e acordos de paz pós-Segunda Guerra Mundial… cometendo crimes de guerra, terrorismo e violações gravíssimas dos direitos humanos internacionais.

Escandalosamente, mesmo diante de todos os crimes e atrocidades, a Rússia continua com cadeira cativa na ONU, como membro dos Conselhos de Segurança e Direitos Humanos Internacionais.

A ONU é uma organização travestida de direitos humanos e mensageira da paz. Evidentemente, uma cooperativa partidária, ideológica, comunista, antissionista, parceira de ditaduras, amante de tiranos, com fins exclusivamente de poderes e financeiros.

Esse cenário de guerra é um grito angustiante e paradoxal sobre a existência das Nações Unidas. Sobretudo, ecoando o conluio com o Partido Comunista chinês no auge da pandemia. Todavia, o mundo continua sem respostas sobre a origem do vírus em Wuhan.

Por fim, o megalomaníaco e ditador Putin avança com sua barbárie. Enquanto isso, a galera do necrotério do Ocidente, Biden e líderes europeus continuam perdidos e acovardados. Em contrapartida, o mundo contempla o grande líder Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, que abandonou o terno e a gravata pela farda de seu exército, para lutar corajosamente ao lado de seu povo…

Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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