Lula na revista Time ecoa a diplomacia da “mesa de bar”
Luiz Inácio Lula da Silva novamente insistiu em sua vexatória diplomacia de botequim
Lawrence Maximus - 05/05/2022 17h47
Capa da revista americana Time desta semana, o ex-presidiário e pré-candidato à Presidência – de forma arbitrária pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT), novamente insistiu em sua vexatória diplomacia de botequim. Lula ecoou seu fatídico discurso da UERJ, de 4 de abril, quando fez seu convite diplomático para a “mesa do bar”, na companhia de Biden, Zelensky e Putin, para oferecer um acordo de paz, a base de rodadas de cervejas – a obsessão do ex-condenado por bebidas não é novidade!
Em entrevista ao periódico americano, concedida no final de março, o condenado da Lava Jato, de forma esdrúxula, responsabilizou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, a União Europeia e os Estados Unidos pela guerra em curso na Ucrânia.
A embaixada da Ucrânia no Brasil reagiu à declaração de Lula à revista Time. A representação diplomática disse que o petista está “mal-informado”. E, por isso, será convidado para uma audiência com o encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, senhor Anatoliy Tkach.
Ainda na entrevista, o petista disse que “nunca desistiu da política”. Na versão em inglês, o título atribuiu a corrida presidencial deste ano como “o segundo ato de Lula”, chamando-o de “presidente mais popular do Brasil”. O texto, assinado pela jornalista Cyara Nugent, traça um perfil do retorno do petista à disputa eleitoral após passar 580 dias preso no âmbito da operação Lava Jato.
Por fim, a posição sobre a guerra do presidente Jair Bolsonaro, principal rival de Lula na disputa, também já foi alvo de críticas pelo mundo político. Embora o Brasil tenha votado pela condenação da invasão, Bolsonaro tem preferido adotar um discurso de suposta neutralidade no conflito, para evitar arranhões diplomáticos com a Rússia, país exportador de fertilizantes essenciais para o agronegócio brasileiro. Uma semana antes da guerra, Bolsonaro esteve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou.
Diante dessa embriaguez eleitoral, o ex-presidiário permanece segurando o copo de cerveja na mesa do Partido dos Trabalhadores…
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. |
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