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Lula e seu fetiche por terroristas

Israel vê a atracagem de navios de guerra iranianos no Brasil, há alguns dias, como um envolvimento perigoso e lamentável

Lawrence Maximus - 03/03/2023 18h44

Drone mostra navio militar atracado no Rio de Janeiro Foto: EFE/ Antonio Lacerda

Não é novidade que Lula, o diplomata da mesa de bar, possui grande histórico de relacionamentos com terroristas e tiranos globais, como registrado no meu artigo, Lula, PT e FARC abastecem terrorismo internacional.

Sobretudo, entre uma lista seleta, gostaria de destacar, Mahmoud Ahmadinejad, Muammar Kadafi e grupos terroristas, como o Hamas.

A pedido de Lula, a Marinha do Brasil contrariou um pedido dos Estados Unidos e permitiu a entrada em portos brasileiros de dois navios de guerra do Irã.

As embarcações Iris Makran e Iris Dena, pertencentes à frota iraniana, receberam aval para atracar no porto do Rio de Janeiro no último domingo (26) e permanecerem até o dia 4 de março. A força emitiu documento oficial publicado no Diário Oficial da União, que formalmente concede a autorização solicitada pelo Irã.

Há dez dias, a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Bagley, fez um apelo para que o governo brasileiro não permitisse que os dois navios de guerra iranianos atracassem no porto do Rio. Segundo a diplomata, essas embarcações são de um país que financia o comércio de produtos ilegais e o terrorismo.

O senador republicano Ted Cruz afirmou que a entrada em portos brasileiros de dois navios de guerra do Irã é uma “ameaça direta à segurança dos norte-americanos”. Cruz alega que os Estados Unidos têm leis antiterrorismo que preveem respostas “a essas ameaças”. Entre elas, a aplicação de sanções contra o porto brasileiro e empresas que prestarem serviços às embarcações iranianas.

O republicano classificou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, como um “chavista alinhado contra os Estados Unidos e nossos interesses” e disse que o presidente norte-americano Joe Biden tem a obrigação de tomar medidas contra os navios iranianos no Brasil.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel no Brasil fez uma forte declaração:

Israel vê a atracagem de navios de guerra iranianos no Brasil há alguns dias como um desenvolvimento perigoso e lamentável. Este é o momento de seguir os passos dados pela UE, EUA, Canadá, Austrália, Japão e muitos outros países, e destacar o regime iraniano como o que realmente é: uma entidade terrorista.

Entretanto, de forma ostracista e vexatória, o chefe da Assessoria Especial do presidente Lula, ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, defendeu a permanência dos navios iranianos no Porto do Rio de Janeiro, ao afirmar que a decisão é correta e respaldada em normas de Direito internacional.

Pelo visto, diante dessa aberração diplomática internacional, teremos muitas rodadas de cervejas na mesa do bar, acompanhadas de picanha, para alegria de Lula…

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Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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