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Hamas organizou e financiou a flotilha de Greta Thunberg

Greta e seus "gretinos" deveriam ser acusados de terrorismo

Lawrence Maximus - 30/09/2025 14h04

Greta Thunberg discursa pedindo apoio para viagem da flotilha Sumud Foto: EFE/EPA/MOHAMED MESSARA

O circo de Greta, e seus “gretinos”, não busca realmente trazer ajuda humanitária. Anseia apenas pelos holofotes em nome do grupo terrorista Hamas.

A Itália com apoio de Israel havia proposto que os suprimentos de ajuda humanitária fossem descarregados em Chipre e entregues ao Patriarcado Latino de Jerusalém, da Igreja Católica, que os distribuiria em Gaza. Porém, os ativistas rejeitaram a proposta.

Todavia, as Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram, no final de setembro de 2025, documentos apreendidos em Gaza que, segundo o governo israelense, demonstram o envolvimento direto do Hamas na organização e financiamento da chamada Global Sumud Flotilla — um conjunto de embarcações que tem como objetivo declarado desafiar o bloqueio naval imposto a Gaza.

A denúncia, publicada por agências de notícias regionais, levanta questionamentos sobre a real natureza da flotilha, muitas vezes apresentada em termos humanitários por seus organizadores. A verificação independente desses documentos (autenticidade, contexto, datas, rastreabilidade) não está disponível publicamente.

Os documentos em posse das autoridades israelenses indicariam:

* Estrutura organizacional ligada ao Hamas: A Palestinian Conference for Palestinians Abroad (PCPA), apresentada como um grupo de apoio à causa palestina no exterior, aparece nos registros como entidade sob controle do Hamas. Nomes de dirigentes associados à flotilha constam em listas apreendidas, entre eles Zaher Birawi, residente no Reino Unido, e envolvido há anos em iniciativas semelhantes.
* Endosso da liderança do Hamas: Uma carta assinada em 2021 por Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, endossa formalmente a atuação da PCPA, reforçando a suspeita de coordenação oficial. Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, esses documentos “confirmam que ativos-chave da flotilha são efetivamente de propriedade e controle do Hamas”.

Com tais evidências, o governo israelense passa a tratar a flotilha como uma operação estratégica de Hamas para desafiar o bloqueio marítimo e elevar sua legitimidade internacional, sob o disfarce de ação humanitária.

A apreensão de documentos que apontam o envolvimento do Hamas na flotilha Sumud reforça a denúncia de que a flotilha não é uma ação civil ou humanitária, mas sim parte de uma estratégia política e propagandística do Hamas.

Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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