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Ataque a Israel faz dois anos: 7 de outubro nunca mais!

Data marca o maior assassinato de judeus desde o Holocausto

Lawrence Maximus - 07/10/2025 09h33

Ruas de Gaza após dois anos de conflito entre Hamas e Israel Fotos: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

O dia 7 de outubro marca o brutal ataque terrorista do Hamas contra Israel. O atentado de 7 de outubro de 2023 foi o maior assassinato de judeus desde o Holocausto e o ato extremista mais violento desde o 11 de setembro de 2001.

Dois anos se passaram, mas a lembrança da violência brutal cometida pelo Hamas ainda está viva em cada vida que foi destruída naquele dia.

Milhares de pessoas perderam suas vidas, muitas foram feridas, e famílias inteiras foram devastadas. Essa tragédia não pode ser esquecida, minimizada ou ignorada. É um marco sombrio que nos lembra do custo humano da violência e da necessidade de memória e justiça.

O debate sobre esse evento histórico permanece eivado de desinformação e equívocos conceituais. O conflito opõe Israel ao Hamas, grupo que não personifica a Palestina nem a sua população.

Configurado como uma organização terrorista, o Hamas busca a destruição de Israel, cujos atos infligem sofrimento tanto a israelenses quanto a palestinos, estes últimos, suas vítimas primárias.

A crise humanitária que assola Gaza é, em sua essência, atribuída ao Hamas, que instrumentaliza a população civil como escudo humano e lucra com a perpetuação do sofrimento na região. O grupo já desviou verbas dos Estados Unidos e da União Europeia designadas para a reconstrução de infraestruturas, alocando tais recursos na aquisição de armamentos.

Diante desse cenário, impõe-se uma reflexão: o que se espera de Israel?

Qualquer Estado soberano, ante um ataque de tal magnitude, não apenas possuiria o direito, mas o dever irrenunciável de reagir para garantir a segurança de seus cidadãos.

Contudo, a resposta israelense tem sido alvo de críticas que frequentemente banalizam a gravidade dos atos terroristas do Hamas. Israel encontra-se na situação paradoxal de ser a única nação compelida a justificar perante o mundo o exercício de sua própria legítima defesa.

A reação internacional ao conflito igualmente suscita apreensões. Sob o véu de críticas a Israel, propaga-se um antissionismo que, frequentemente, serve de fachada para um mal milenar: o antissemitismo.

Nas últimas semanas, o Hamas aceitou o plano de paz de Trump, e as negociações continuam no Egito entre as delegações de Israel e do grupo terrorista.

Todavia, Netanyahu disse ao presidente dos EUA que isso “não é nada para comemorar” e que “não significa nada”. O primeiro-ministro israelense afirmou que o plano de paz não será implementado até que todos os reféns retornem a Israel. O país está comprometido em garantir a libertação de todos os reféns.

Esperamos que o acordo, enfim, seja mantido e que os reféns sejam libertados!

Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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