Lula, o rei de mentir usando números
Lula voltou a distorcer os números sobre a fome no Brasil durante a abertura da Cúpula do G20
Fábio Guimarães - 19/11/2024 11h35
Em economia temos um mantra que diz “os números não mentem, mas todos que mentem usam os números!” Lula sabe disso como ninguém.
Apresento aqui o Brasil da mentira em dois atos recentes!
Ato 1 – Brasil com 33 milhões de famintos!
Lula voltou a distorcer os números sobre a fome no Brasil durante a abertura da Cúpula do G20. Disse que retirou o Brasil do “mapa da fome” em 2014 e que o governo Bolsonaro deixou de herança para ele mais de 33 milhões de pessoas famintas no país em 2023.
Se não bastasse a cara de pau dos números inflados, ainda afirmou que em poucos meses seu “messiânico governo” retirou, de forma milagrosa, 24 milhões de brasileiros da fome.
Onde está o problema relacionado à fala do pai da mentira? A ONU não reconhece a metodologia estatística da pesquisa desses números. Números claramente inflados, inclusive pela pandemia da Covid-19 em 2020.
Relatório da ONU (via dados da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) afirma que o Brasil, entre os anos de 2021 e 2023, tinha 8,4 milhões de pessoas com fome, algo bem diferente dos 33 milhões de brasileiros do Lula.
Ato 2 – Pedalada na Telebras
O governo Lula trouxe de volta a irresponsabilidade com os gastos públicos, não apenas na administração direta, via ministérios, mas também nas centenas de empresas estatais. Dados do Banco Central indicam um déficit de mais de R$ 7 bilhões nos primeiros nove meses de 2024. Esse resultado é o pior da série histórica.
Dentro deste balaio de absurdos e irresponsabilidades fiscais temos uma PEDALADA de R$ 77 milhões em 2023 na Telebras, despesas estas que foram “roladas” para serem pagas no orçamento de 2024. Irresponsabilidade fiscal é a regra deste governo.
O fato é que essa guerra de narrativas cansa os brasileiros honestos e responsáveis, que tentam entender os desafios do país, seja no combate à fome ou qualquer outra mazela de nosso povo. Um diagnóstico verdadeiro é o primeiro passo para a formulação de políticas públicas que busquem, de verdade, enfrentar as demandas da sociedade.
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Fábio Guimarães é economista, formado pela UFRRJ com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ. Palestrante, consultor e debatedor, atua há mais de 20 anos como gestor nos poderes Executivo e Legislativo, com ênfase nas áreas de trabalho, renda e desenvolvimento econômico. |
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