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Viver e conviver em família

Ellen Sarmento - 03/07/2017 10h05

E com grande alegria que nossa coluna sobre Terapia Familiar se inicia. Será nesse novo espaço que trarei dicas e informações para nos auxiliarem em nossa caminhada diária, nossos desafios e, principalmente, relacionamentos.

Neste post inicial, eu gostaria de listar algumas dicas para que possamos, a cada dia, conviver com as diferenças pessoais e ter mais harmonia em nosso “porto seguro”, que chamamos de lar.

Dica 1 – Treine todos seus familiares para servir

Família é coletividade, e a função da coletividade é tornar a vida mais simples e fácil. Pense: uma pessoa vai à padaria e compra pão para cinco. Ou os cinco vão cinco vezes à padaria?

O servir é a base de uma constante simplificação da vida. A educação dos filhos deve se basear neste princípio.

Dica 2 – Use palavras nobres para o diálogo, e o entendimento ficará mais fácil

O uso de termos nobres permite o entendimento das inter-relações entre todas as variáveis da vida. O egoísmo, o rancor, a inveja são incentivados sempre que a realidade fica desconectada. Ou seja, o egoísmo é incentivado por uma visão parcial da realidade.

Dica 3 – As fraquezas dos outros devem ser amparadas

Casal tem muito disso: “Ela me enche com estas coisas sem importância…” Eu digo: “Se é sem importância para você e é importante para ela, faça o que ela quer”. Para que discutir por algo que é sem importância?

A identificação destas dificuldades deve ser motivo para amparo, apoio, orientação e sacrifício pessoal.

Nunca uma família vai ser 100%. Para criar uma família recheada de paz e amor deve-se ter claro que haverá desafios. É fundamental haver sacrifício – perder onde o outro não consegue propiciar algo bom. A finalidade do sacrifício é preservar o que é o melhor. Isso quer dizer perder no varejo para ganhar no atacado. Manter o equilíbrio e poder usufruir do que é bom.


Ellen Sarmento é psicóloga clínica e palestrante, com formação em terapia sistêmica familiar pela Núcleo Pesquisas. Especializada em atendimento familiar e de casal. Capacitada pelo Ackerman Institute, em Nova York, e pelo Instituto Bowen, em Washington.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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