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Os mecanismos da liberdade financeira

Vida financeira e emocional estão diretamente conectadas à nossa história familiar

Ellen Sarmento - 18/07/2017 11h51

Os mecanismos da liberdade financeira Foto: Divulgação

Hoje, eu gostaria de conversar com você sobre como nossa vida financeira e emocional estão diretamente conectadas à nossa história familiar, e como, nesta trajetória, podemos desvendar e acionar os mecanismos certos para trilhar o caminho da independência financeira.

Toda dívida envolve um fator emocional. É como se a pessoa estivesse em dívida consigo mesma, ou por punição, ou por não se sentir digna e capaz de ter uma vida próspera. Isso faz com que o dinheiro sempre lhe falte. Muitas vezes, já gasta sabendo que não tem como pagar.

Um ponto importante – com relação às dívidas – seria pensarmos bem antes de prosseguir com nossas vidas rumo ao casamento. Para que este momento tão especial se realize, o ideal é que tenhamos uma condição mínima que nos permita quitar todos os gastos. Não é nada bom começar a vida a dois com dívidas. O risco da dependência financeira é que ela poderá trazer dificuldades tanto para os pais quanto para os filhos, ao enfrentar essa nova realidade. Se as dívidas com o casamento se acumularem ou ultrapassarem o limite do razoável, o novo casal terá sérias dificuldades para iniciar sua estruturação familiar de forma devida.

O primeiro passo para resolver isso é identificar se somos devedores familiares:

1- Minhas dívidas acontecem ao longo da vida.
2- Mal termino de pagar uma dívida, já entro em outra.
3- Grande parte das vezes, quando eu compro, estou tomado de forte emoção.
4- Minhas dívidas são herdadas de familiares.
5- Sempre fico na expectativa de que minha família cubra as dívidas.
6- Compro algo que não posso pagar.

Se você se encaixa em algum item desta lista, tente rever a forma como lida com as dívidas. A liberdade financeira é parte fundamental da felicidade.

Que possamos deixar um legado de apoio às nossas famílias, a fim de que gerem um ambiente saudável para a construção de uma sociedade emocionalmente mais saudável.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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