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Os perigos da embriaguez

A família exerce papel fundamental nesse apoio, pois alguns precisarão de internação, compreensão e acolhimento

Elizete Malafaia - 13/02/2021 12h10

Quem é que grita de dor? Para quem são as tristezas? Quem é que vive brigando e se queixando? Quem é que tem os olhos vermelhos e ferimentos que podiam ter sido evitados? É aquele que bebe demais e anda procurando bebidas misturadas. Não fique olhando para o vinho que brilha no copo, com a sua cor vermelha, e desce suavemente. Pois no fim ele morde como uma cobra venenosa. Você verá coisas esquisitas e falará tolices. Você se sentirá como se estivesse no meio do mar, enjoado, balançando no alto do mastro de um navio. Então você dirá: Alguém deve ter batido em mim; acho que levei uma surra, mas não lembro. Por que não consigo levantar? Preciso de mais um gole (Provérbios 23.29-35).

Neste mês, precisamente no dia 20, comemora-se o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. O propósito desta data é conscientizar-nos sobre os efeitos nocivos das drogas e do álcool para a saúde e para a sociedade.

Neste artigo, quero falar um pouco sobre a dependência alcóolica. Se naquela época a bebida já causava tantos estragos, imagine hoje? As palavras do sábio, que lemos na passagem bíblica citada, não sugerem moderação no consumo de bebida alcóolica, mas abstinência total, pois o álcool pode trazer danos tanto imediatos como a médio e a longo prazo à saúde.

Em geral, quem sofre com o alcoolismo tem dificuldades em admitir o problema ainda que não consiga ficar um dia sem a bebida

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool é tóxico para o organismo humano e pode provocar uma série de complicações. De acordo com a OMS, no mundo mais de 3 milhões de homens e mulheres morrem todos os anos devido ao uso de bebida alcoólica.

Cerca de 5% das doenças são causadas pelo consumo do álcool; entre elas: doenças mentais, câncer, problemas hepáticos, cirrose, alterações cardiovasculares, infarto, AVC e diminuição da imunidade.

O álcool provoca alterações no cérebro semelhantes àquelas causadas por drogas como a cocaína e é um dos maiores responsáveis pela violência no trânsito, no lar (contra mulheres e crianças) e também fora do ambiente doméstico. Inúmeras tragédias acontecem devido à embriaguez.

Em geral, quem sofre com o alcoolismo tem dificuldades em admitir o problema ainda que não consiga ficar um dia sem a bebida. E este é um sinal de que tal pessoa está doente e necessita de ajuda.

A família exerce papel fundamental nesse apoio, pois alguns alcoólatras precisarão de internação, compreensão e acolhimento. A busca pelo tratamento medicamentoso, psicoterápico e espiritual é de suma importância para quem enfrenta o alcoolismo, pois o ser humano é composto de espírito, alma e corpo e necessita ser tratado nestas três áreas.

Cremos no Deus do impossível e temos visto milagres na vida daqueles que têm se esforçado e que são fiéis a Deus! Porque para Deus nada é impossível (Lucas 1.37).

Deus os abençoe!

 

Elizete Malafaia é pastora e líder de mulheres na ADVEC (Assembleia de Deus Vitória em Cristo), escritora e palestrante. É formada em Psicologia e Teologia e especialista em terapia de família.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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