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Super-heróis

Podemos decidir nos apegar a Deus e vencer, sendo heróis em nossa caminhada de fé

Elaine Cruz - 11/07/2019 13h00

Os chamados super-heróis, antes restritos aos gibis e desenhos infantis, estão se mudando para as telas de cinema. Quanto sucesso fazem os filmes de super-heróis, especialmente entre os adultos!
Há feiras no mundo todo em que as pessoas se vestem com uniformes de Super-Homem, Mulher Maravilha, Batmam, Homem Aranha, Homem Formiga, Aquamen, Thor, os associados à Liga da Justiça, e tantos outros que provocam discussões acaloradas e fazem homens maduros e avós se emocionarem! Estes super-heróis sofrem ao longo do filme, apanham da vida (e de seus opositores), mas terminam bem, prontos para outra aventura.

A Bíblia nos mostra relatos semelhantes de heróis da fé, com a diferença de que estas histórias (agora com h), são verídicas, e não se trata de ficção ou fábula, como muitos hoje querem ensinar (falsos mestres invadindo a Igreja é um fato antigo e perigoso). Davi vence o gigante Golias; Daniel é envolvido numa trama de seus opositores e colocado na cova de leões; Ester arquiteta estratégias inteligentes para desmascarar Hamã; Sadraque, Mesaque e Abdenego mantêm sua fé e valentia e encaram uma fornalha ardente; e Jacó protagoniza a mais linda batalha da história, quando luta para ser abençoado e termina com seu caráter transformado!

Poderíamos ainda falar do sofrimento de Jó, dos testes da mansidão de Moisés, do romance de Rute e Boaz, dos “efeitos” espetaculares e inimagináveis das pragas do Egito, da saga da reconstrução de Jerusalém e do Templo, e da linda história de Jesus, que entrelaça tantos outros roteiros, de mulheres e homens simples e poderosos, que até hoje servem de base para nossas pregações.

Sim. A vida nos mostra que teremos aflições, que o caminho não é largo, que estamos sujeitos a cair, que as pessoas não são o que nos dizem ser, que ingratidão e injustiça fazem parte da nossa caminhada. Todos nós temos incontáveis dias felizes, mas temos muitas histórias tristes, de abandono, decepções, traições, doenças, desamor e lutas. Há pais agressivos, mães ausentes, cônjuges adúlteros, chefes opressores, doenças incapacitantes, política suja no governo de países, desemprego, amigos que se corrompem e se tornam inimigos, filhos ingratos, violência e perigo nas ruas. Sofremos com pessoas, pois somos afetados pelos atos delas. Sofremos pelas consequências de nossos atos e escolhas erradas. E sofremos ataques do Maligno, que a todo momento nos tenta derrubar da fé.

O bom é que podemos nos levantar. Podemos decidir nos apegar a Deus e vencer – sendo heróis em nossa caminhada de fé, seguindo para o alvo que nos está proposto em Cristo Jesus.
Por meia difícil que seja, que possamos dizer como Paulo, em 2 Timóteo 4.7, ao fim da sua jornada: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”!

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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