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O perigo do orgulho

A arte de conviver com pessoas exige uma boa dose de paciência e humildade

Elaine Cruz - 25/04/2019 10h04


A arte de conviver com pessoas exige uma boa dose de paciência e humildade. Muitos são os que pensam diferente, têm opiniões distintas das nossas e se comportam de um modo que desaprovamos.

Precisamos frequentar círculos sociais distintos, por necessidade profissional, inclusive, e em muitos destes espaços encontramos pessoas tímidas, extrovertidas, confiáveis, falsas, amorosas, orgulhosas, afetivas e frias.

Pessoas com atitudes falsas e cínicas podem nos enganar por certo tempo, mas pessoas altivas e orgulhosas nós identificamos rapidamente, bastando poucos minutos de conversa. O orgulhoso tem orgulho do próprio orgulho. Sua empáfia o distingue e sua atitude arrogante e altiva não nos passa despercebida.

A Bíblia firma que “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). Pessoas orgulhosas, que não voltam atrás em suas decisões mesmo quando estas se mostram errôneas, caminham a passos largos para o abismo.

O orgulhoso tem dificuldade de reconhecer o erro e não pede perdão nem quando sabe estar errado. Ele não ouve os conselhos dos mais velhos e entendidos e prefere não depender do afeto alheio, pensando que conseguirá sobreviver sem o amor ou o favor dos outros à sua volta. Desta forma, acaba solitário, sem afeto, e sem a benção de Deus!

O orgulho é um perigo, uma destruição e conduz a uma queda que precisamos evitar. Portanto, precisamos avaliar constantemente nossas ações e motivos, partilhando afetos, dando honra a quem merece, ouvindo e valorizando mais aqueles que nos amam.

Devemos voltar a pedir desculpas, elogiar a atitude alheia e entendermos que somos parcialmente dependentes do afeto e dos conselhos de algumas pessoas e, absolutamente, dependentes da misericórdia de Deus!

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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