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A busca da gravidez

A infertilidade é a dificuldade de engravidar, enquanto a esterilidade é incapacidade de engravidar

Elaine Cruz - 05/09/2019 12h02

Muitos são os casais que, ao tentarem engravidar, se deparam com questões relacionadas com esterilidade ou infertilidade. E é sempre importante distinguir esterilidade de infertilidade, pois não são sinônimos: a infertilidade é a dificuldade de engravidar, enquanto a esterilidade é incapacidade de engravidar.

Ao longo das gerações, a esterilidade sempre esteve presente no imaginário feminino. Muitas rainhas foram destronadas, e muitas esposas perderam seus casamentos pelo fato de não gerarem filhos. Até porque, por muitos séculos, acreditou-se que só as mulheres poderiam ser estéreis.

Estudos recentes apontam o fato de que a esterilidade masculina, isto é, a impossibilidade do homem de procriar, não e uma eventualidade tão rara – a incidência é de 30-40% dos casos de esterilidade de um casal.

A infertilidade ocorre quando um casal não consegue engravidar após um ano de vida sexual ativa e contínua, sem estar usando qualquer método contraceptivo. A infertilidade é considerada primária quando o indivíduo ou o casal nunca teve filhos, e secundária quando já tiveram, mas não conseguem engravidar novamente.

As doenças mais frequentes que causam infertilidade, tanto no homem quanto na mulher, estão associadas a problemas imunológicos, diabetes e obesidade. Nas mulheres, ainda devem ser investigados os distúrbios hormonais que impedem a ovulação (especialmente nas de idade mais avançada), bem como a síndrome dos ovários policísticos. Infecções ou obstruções das trompas uterinas, o formato do útero, a endometriose e o endometrioma (cistos e endometriose nos ovários), também são analisados.

No homem, as principais causas da infertilidade podem ser inflamações na uretra, nos testículos, no epidídimo ou na próstata, além da varicocele, quando há veias aumentadas nos testículos. Além disso, é importante uma análise cuidadosa de um urologista para identificar problemas na ejaculação ou na produção de espermatozoides.

Estudos mostram que em cada 10 casais, um casal é infértil. Destes, cerca de 30% a causa é exclusivamente da mulher, 30% a causa é exclusivamente masculina, e nos outros casos há uma associação os dois cônjuges na dificuldade de engravidar.

No caso da esterilidade, são poucos os casos em que há, de fato, uma situação definitiva de esterilidade. Mesmo nestes casos, quando a mulher tem um útero saudável, mas não produz óvulos, ela pode vir a engravidar depois de uma doação de óvulos e de uma fertilização in vitro.
O importante é buscar sempre um bom profissional, e sustentar uma relação conjugal saudável, pois quando o casal é ajustado emocionalmente o tratamento, que envolve muito hormônio e uma dose de disciplina, tende a ser mais fácil para ambos os cônjuges.

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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