Elaine Cruz - 23/08/2018 10h44

Toda criança pede a seus pais que tenham paciência, ou que esperem um pouco para que ela faça as tarefas solicitadas. Sempre que eu e minhas irmãs pedíamos à minha mãe para que ela esperasse pelo nosso tempo de realizar sua solicitação, ela dizia uma frase: “esperar é uma arte que eu prefiro deixar à parte!”.

Ninguém gosta de esperar. É complicado ser pontual e ter que conviver com amigos sempre atrasados, ou conviver com um cônjuge que não tem noção do tempo que leva para se arrumar. Pode ser estressante lidar com filhos que estão sempre dizendo “daqui a pouco eu faço”, e cujo daqui a pouco nunca chega. E também é difícil esperar a reunião importante, o resultado de um concurso, as deliberações da empresa ou a chegada do grande amor.

Esperar é uma arte, mas que precisa ser exercida com muita paciência. Para a hora do banho ou a arrumação da bagunça dos filhos podemos eventualmente fazer vista grossa. Porém, há momentos que nos são cruciais, em que a resposta não chega, enquanto seguimos com a nossa vida, realizando as tarefas cotidianas, e trabalhando em novas frentes caso a resposta não seja satisfatória.

Uma coisa é certa: precisamos aprender a descansar em Deus, esperando pelas misericórdias dele, que se renovam a cada manhã, com toda a paciência: “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (Salmos 40:1).

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.