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Cuidado com a alienação parental

Não use seu filho nem para induzir uma religião

Como Lidar - 13/08/2019 18h00

“Me divorciei há 4 anos do meu marido e dividimos a guarda de nossa filha de 6 anos. Sou evangélica e, desde que saiu de casa, meu ex começou a frequentar centros espíritas e descobri que quando minha filha está com ele, ele a leva junto também. Não fico feliz com essa situação, pois não concordo que ele induza minha filha a seguir outra religião. O problema é que ele usa o mesmo argumento contra mim. Como lidar? ”

Ana Laura Muniz – Guaratinguetá- São Paulo

Resposta:

Essa é uma situação muito delicada, onde os pais devem ter muito cuidado para não começarem a cometer alienação parental por meio do uso da religião. Com isso, quem padece, sofre e enfrenta as consequências são os filhos do casal.

Na verdade, os ex-cônjuges precisam conversar sobre como vão agir após a separação e encontrar pontos de concordância para viverem em paz. Respeito é a palavra-chave quando marido e mulher são de religiões distintas. É muito importante que eles vivam com tolerância em família. Assim, os filhos vão levar para o resto da vida o respeito ao diferente. Os pais devem propor um caminho religioso e deixar que seus filhos escolham o que preferir, à medida que forem crescendo. E devem respeitar o livre arbítrio (decisão) deles.

As religiões têm fatores de concórdia e discórdia. A família devem escapar de discussões que não vão trazer nenhum benefício.

Cátia Vita é advogada especialista em direito de família.

 

COMO LIDAR tem o propósito de servir como ferramenta de esclarecimento e apoio aos leitores apresentando perguntas e respostas, sobre variados temas.

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