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Princípios Bíblicos para se obter a verdadeira prosperidade

A Bíblia Sagrada é uma excelente fonte de sabedoria no que diz respeito às finanças

Anderson de Alcantara - 20/08/2019 17h41


Como eu já havia sugerido aqui na série de artigos sobre o que fazer nas férias, a Bíblia Sagrada é uma excelente fonte de sabedoria no que diz respeito às finanças. Dos mais de 23 mil versículos bíblicos, cerca de 500 falam de oração, 400 de fé, e 1.600 falam de dinheiro*. Das 38 parábolas de Jesus, 16 utilizam o dinheiro como referencial de valor. Cristo e os demais autores das Escrituras nos mostram que a forma como se lida com o dinheiro é um indicador externo, fácil de ser percebido, da vida espiritual de uma pessoa e também de seus valores morais.

Com base nesse rico material, ao longo dos meus 36 anos de caminhada no Evangelho e 30 de vida profissional no mercado financeiro, fui reunindo algumas anotações e referências Bíblicas que eu replico diariamente na minha vida pessoal: nos meus atendimentos no escritório e no voluntariado que faço na igreja que congrego; nos artigos, programas de TV e conteúdo de mídias sociais; e nas palestras e mensagens que dou Brasil afora.

E, por considerar este um espaço mais que adequado para isso, vou iniciar hoje uma série de compartilhamentos de Princípios Bíblicos para se obter a verdadeira prosperidade.

A forma de contar/catalogar estes princípios varia muito de autor para autor. Eu basicamente os reuni num grupo de 7 (já que 7, pela Teologia, seria o “número da perfeição” ou o “número de Deus”), que são:

1. Mordomia
2. Trabalho
3. Contentamento
4. Gratidão
5. Fidelidade
6. Generosidade
7. Santidade

Nas próximas semanas irei detalhar cada um destes princípios, com base no que dizem as Sagradas Escrituras, para que você possa ter ferramentas para fortalecer seu caráter em cada uma delas. Para não ficar cansativo, vou alternando os estudos desta série com minhas dicas regulares e notícias sobre finanças. Portanto, fique atento(a)!

Mesmo que o leitor/a leitora não comungue da Fé Cristã, considero que estes princípios contém rica sabedoria, e podem ser aplicados na vida de todos aqueles que queiram ser cidadãos melhores e, consequentemente, verem seus planos darem certo.

Afinal, como já dizia o Apóstolo São Paulo em uma de suas cartas ao jovem pastor Timóteo:

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores” 1 Timóteo 6:10

Repare que ele é bem específico ao objetivar que o amor ao dinheiro (que é a avareza, a cobiça) é que é a raiz de todos os males. O dinheiro por si só não tem o poder de ser bom ou mau. Ele é apenas um instrumento de organização da sociedade. O uso que fazemos dele é mostrará, através dos frutos (resultados) se somos bons ou maus. E ao lidar da forma errada com o dinheiro não significa, necessariamente, que uma pessoa tenha más intenções no seu coração. Pode ser um indicador de ignorância (falta de conhecimento), como nos ensina o profeta Oseias:

“O meu povo está sendo destruído, pois lhe falta o conhecimento” Oseias 4:6a

E o próprio Senhor Jesus nos completa essa palavra ao dizer:

Jesus respondeu: “Vocês estão enganados!, pois não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!” Marcos 12:24

Então, ao desconhecermos o propósito original de Deus para as riquezas deste mundo, nós acabamos por não fazer merecer as verdadeiras riquezas que são ainda maiores:

“E se vocês não são dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo, quem confiará os verdadeiros tesouros a vocês?” Lucas 16:11

Medite um pouco nisso hoje e se prepare para mergulharmos juntos nesta série, ao final da qual eu tenho certeza que você sairá uma pessoa mais edificada; com um caráter melhor; um relacionamento mais adequado com o dinheiro; e – consequentemente – terá todas as ferramentas na mão para iniciar uma jornada rumo à verdadeira prosperidade. Te encontro lá!

Por hoje fico aqui, lembrando que, caso você tenha alguma questão ou dúvida relacionada a Finanças Pessoais, envie-a para redacao@plenonews.com.br e eu terei o maior prazer em responder e tentar lhe ajudar.

Forte abraço, sucesso, fiquem na Paz, e até semana que vem, se Deus quiser!

* Essa conta pode chegar a 2.100 versículos, se incluirmos todo o código tributário de Israel contido no Pentateuco (os 5 primeiros livros da Bíblia). Mas eu não faço questão de engrossar esta conta com trechos que não são conselhos práticos, efetivamente. Afinal “Um bode para expiação do pecado” não é algo que possa ser colocado em prática no dia-a-dia das finanças, não é mesmo? Até porque, já fomos libertados desta e de outras penas pela Graça e Salvação de NSJC.

Anderson de Alcantara é profissional do mercado financeiro há 30 anos, onde atua como como Planejador Pessoal; e é Professor Titular do Ministério Videira – Educação Financeira à luz da Bíblia.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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