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China: Xangai volta a impor confinamento contra a Covid-19

Decisão ocorre um dia após autoridades terem aliviado um rigoroso confinamento

Pleno.News - 02/06/2022 13h58 | atualizado em 02/06/2022 15h40

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Xangai volta a impor confinamentos um dia após aliviar lockdown (Imagem ilustrativa) Foto: EFE/EPA/ROMAN PILIPEY

Nesta quinta-feira (2), o governo de Xangai, na China, voltou a impor confinamento a milhares de pessoas. A decisão ocorre apenas um dia após o anúncio de uma reabertura parcial do rigoroso lockdown que parou a capital econômica da China por meses.

De acordo com autoridades municipais, mais de 500 mil pessoas seguem em isolamento em áreas residenciais na cidade que registrou casos de Covid-19.

A metrópole chinesa começou a retomar aspectos de “vida normal” na quarta (1º), depois que as autoridades flexibilizaram as restrições anticovid. Moradores foram autorizados a retornar aos locais de trabalho, precisando passar por controles eletrônicos para mostrar que estão saudáveis, e pessoas se reuniram em pequenos grupos em parques. Metrô e outros transportes públicos voltaram a funcionar.

Menos de 24 horas depois, a situação regrediu para algumas pessoas. Liu, uma mulher de 29 anos, do distrito de Minhang, contou à France-Presse que o conjunto habitacional onde mora foi mais uma vez posto em confinamento, após a informação de um caso suspeito de covid-19 em um dos prédios.

– Moradores lamentaram o confinamento “sem fim” em conversas online – disse ela.

No distrito central de Jing’an, as autoridades trancaram com correntes o portão de outro conjunto habitacional. Houve confronto entre agentes e moradores.

As medidas do governo de Xangai revelam que a China não pretende abandonar a estratégia de “Covid zero”, que vem mantendo desde o início da pandemia e que os isolamentos serão retomados ao menor sinal de novos casos da doença.

Diante desse contexto, algumas pessoas parecem dispostas a burlar as regras. Depois de saber que um de seus funcionários era um caso suspeito, um empresário o escondeu sob uma ponte rodoviária para não ser encontrado pelos funcionários dos serviços de saúde, relatou a polícia nesta quinta.

O chefe, que acabou sendo detido, disse estar “preocupado que os negócios da empresa fossem afetados” pela ausência do funcionário, segundo o comunicado.

Todas essas situações contrastam com a cobertura da imprensa estatal, que transmite quase que apenas vídeos de festas, prédios iluminados e o retorno do trânsito no centro da cidade.

*AE (Com agências internacionais)

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