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Xangai, na China, anuncia lockdown após surto de Covid-19

Cidade vive pior surto de casos de Covid desde o início da pandemia

Pleno.News - 28/03/2022 12h50 | atualizado em 28/03/2022 13h03

Pessoas com equipamento de proteção caminham em frente ao complexo em quarentena Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

A cidade de Xangai, no leste da China, anunciou um lockdown a partir desta segunda-feira (28). A ação é resposta ao pior surto de casos de Covid-19 registrado na cidade desde o início da pandemia, segundo informou a agência de notícias Xinhua. O confinamento será dividido por zonas da cidade e a população será testada.

Os distritos a leste do rio Huangpu ficarão fechados desta segunda até 1º de abril. Período em que os distritos a oeste do rio, que divide a cidade, iniciarão o seu confinamento, que terminará em 5 de abril.

Nos últimos dias, a metrópole, que tem 25 milhões de habitantes, se tornou o epicentro de uma nova onda de infecções de Covid em toda a China. A cidade voltou a ter mais casos a partir de março.

Até o último momento, as autoridades locais tentaram evitar um confinamento total, considerando imperativo manter abertos tanto o porto como o centro financeiro para não prejudicar a economia nacional e internacional. Mas, dada a escalada dos casos, as autoridades explicaram, neste domingo (27), que tinham decidido por essa medida “para travar a propagação da epidemia, garantir a segurança e a boa saúde dos habitantes e isolar o mais rapidamente possível” os casos de contágio. Nos últimos oito dias, a cidade registrou 390 infectados ativos com Covid-19 e mais de 10 mil assintomáticos.

Teste de Covid-19 em Xangai Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

De acordo com o comunicado das autoridades locais, todos os habitantes terão que permanecer em casa durante o período indicado. Será permitido pedir comida ou mantimentos em casa, mas os entregadores só terão acesso ao portão, não podendo entrar nos prédios.

Além disso, as empresas foram obrigadas a implementar o teletrabalho para seus funcionários, exceto nos casos de empresas “que garantem a vida e o funcionamento da cidade”, como os setores de telecomunicações e fornecimento de energia.

O transporte público será suspenso nos distritos confinados e os veículos particulares não poderão estar na rua “a menos que seja necessário”.

Embora muito menor do que em outros países, o número atual de infecções é um dos mais altos da China desde o início da pandemia em Wuhan, no final de 2019. O país continua com uma política de tolerância zero contra o vírus. O que implica no fechamento das fronteiras, o isolamento dos infectados e seus contatos próximos, restrições de mobilidade e testes de RT-PCR sempre que se detecta um caso.

*AE com agências internacionais

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