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Vídeo: Nasa descobre planeta que pode ser habitável

TOI 700 e tem tamanho semelhante ao da Terra

Pleno.News - 12/01/2023 11h50 | atualizado em 12/01/2023 12h43

Nasa descobre novo planeta do tamanho da Terra em zona considerada habitável Foto: Reprodução/ Print de vídeo YouTube NASA Goddard

Um novo planeta, fora do Sistema Solar, foi identificado por cientistas com base em dados usados da missão Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), com capacidade para detectar novos planetas. Este é o segundo mundo com tamanho semelhante ao da Terra do sistema planetário, segundo a agência americana.

Identificado como TOI 700 e, o planeta orbita dentro da chamada zona habitável otimista, que é a faixa de distâncias onde a água líquida pode ocorrer na superfície de um planeta. Está a cerca de 100 anos-luz da Terra e tem 95% de seu tamanho, sendo provavelmente rochoso.

– Os cientistas definem a zona habitável otimista como o intervalo de distâncias onde a água líquida da superfície pode estar presente em algum momento da história de um planeta – segundo informações da Nasa.

Anteriormente ao TOI 700 e, os astrônomos descobriram três planetas neste sistema TOI 700, chamados TOI 700 b, c e d. O planeta d também orbita na zona habitável. O TOI 700 e leva 28 dias para orbitar sua estrela, colocando o planeta e entre os planetas c e d na chamada zona habitável otimista.

Em 2020, a equipe anunciou a descoberta do planeta d, do tamanho da Terra e zona habitável, que está em uma órbita de 37 dias, junto com outros dois mundos.

-É um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos – afirmou Emily Gilbert, pós-doutoranda do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia.

Gilbert liderou o trabalho e explicou detalhes sobre a descoberta.

– Isso torna o sistema TOI 700 uma perspectiva interessante para acompanhamento adicional. O planeta “e” é cerca de 10% menor que o planeta “d”, então o sistema também mostra como as observações adicionais do Tess nos ajudam a encontrar mundos cada vez menores – explicou.

O resultado da descoberta de sua equipe foi apresentado, na terça-feira (10), na 241ª reunião da American Astronomical Society (Sociedade Astronômica Americana), em Seattle. Um artigo sobre o planeta recém-descoberto será publicado no jornal The Astrophysical Journal Letters.

De acordo com a Nasa, o TOI 700 é uma pequena e fria estrela anã, vermelha, localizada a cerca de 100 anos-luz de distância na constelação Dorado.

– O planeta mais interno, TOI 700 b, tem cerca de 90% do tamanho da Terra e orbita a estrela a cada 10 dias. O TOI 700 c é 2,5 vezes maior que a Terra e completa uma órbita a cada 16 dias – acrescentou a Nasa.

MONITORAMENTO
O TESS monitora grandes áreas do céu, chamadas setores, por aproximadamente 27 dias por vez.

– Esses longos olhares permitem que o satélite rastreie as mudanças no brilho estelar causadas por um planeta passando na frente de sua estrela de nossa perspectiva, um evento chamado de trânsito – de acordo com a Nasa.

A missão usou essa estratégia para observar o céu do Sul a partir de 2018, antes de se voltar para o céu do Norte. Em 2020, voltou ao céu do Sul para observações adicionais.

– Se a estrela estivesse um pouco mais próxima ou o planeta um pouco maior, poderíamos ter conseguido identificar o TOI 700 e no primeiro ano de dados do TESS. No entanto, o sinal era tão fraco que precisávamos de um ano adicional de observações de trânsito para identificá-lo – disse Ben Hord, pesquisador graduado no Goddard Space Flight Center da Nasa em Greenbelt, Maryland.

O TESS acaba de completar seu segundo ano de observações do céu do norte.

– Estamos ansiosos pelas outras descobertas emocionantes escondidas no tesouro de dados da missão – disse Allison Youngblood, astrofísica pesquisadora e vice-cientista do projeto Tess em Goddard.

O estudo de acompanhamento do sistema TOI 700 com observatórios espaciais e terrestres está em andamento e pode fornecer mais informações sobre esse sistema raro. Além disso, tais descobertas também ajudam os cientistas planetários a aprender mais sobre a história do nosso próprio sistema solar, conforme a Nasa.

*AE

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