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Vídeo: Força aérea da China simula ataque a base dos EUA

Internautas acusaram chineses de usar imagens de produções de Hollywood, apontando trechos Transformers e Guerra ao Terror

Pleno.News - 23/09/2020 19h36 | atualizado em 23/09/2020 19h37

Força Aérea da China tira do ar propaganda acusada de usar imagens de filmes americanos Foto: Reprodução

A Força Aérea chinesa tirou do ar nesta terça-feira (22) um vídeo de propaganda que aparentemente usou trechos de filmes de ação em Hollywood. Intitulado O Deus da Guerra H-6K Parte para o Ataque!, o vídeo entrou no ar no sábado (19) no Weibo (rede social similar ao Twitter) e traz uma representação estetizada da preparação e pilotagem do Xian H-6K, o modelo mais recente do avião bombardeiro usado pela China.

As imagens do vídeo mostram um ataque simulado ao que parece ser a base aérea americana em Guam, no Pacífico.

Rapidamente, internautas notaram uma semelhança atípica entre as imagens de explosões mostradas na peça e trechos de filmes como Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009), Guerra ao Terror (2008) e A Rocha (1996).

Comparações visuais publicadas na internet entre os frames dos filmes e o vídeo chinês evidenciam uma edição leve do material original.

No Weibo, o vídeo original foi visto 4,7 milhões de vezes antes de ser tirado do ar. A ironia de usar cenas de filmes de Hollywood para reforçar a rivalidade contra os Estados Unidos foi alvo de críticas e comentários debochados nas redes.

O gancho da publicação do vídeo foi o sobrevoo recente do H-6K no estreito de Taiwan, que separa a China do Taiwan, como parte de um exercício militar. Alvo de disputa geopolítica há séculos, Taiwan é uma ilha autônoma que a China considera como parte de seu território.

A base aérea de Guam, mostrada na peça, tem importância estratégica para os EUA. Ela é tida como o alvo prioritário para um eventual ataque da China ao país no caso de tensões entre Washington e Pequim.

Território americano, Guam é uma ilha no Pacífico que fica relativamente próxima da costa chinesa (cerca de 3.000 quilômetros).

Na terça-feira (22), o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, disse na abertura da Assembleia Geral da entidade que “devemos fazer de tudo para evitar uma nova Guerra Fria”, e que “estamos avançando em uma direção muito perigosa”.

– Nosso mundo não pode permitir um futuro em que as duas maiores economias dividam o globo em uma grande fratura, cada uma com suas próprias regras comerciais e financeiras e capacidades de internet e de inteligência artificial – afirmou, sem citar nominalmente a China ou os EUA.

Numa mensagem gravada com antecedência e transmitida na Assembleia, o dirigente chinês Xi Jinping declarou que Pequim “não tem qualquer intenção de lutar uma guerra quente ou fria contra algum país”.

– Vamos continuar a diminuir as diferenças e resolver disputas por meio do diálogo e da negociação. Não iremos buscar apenas o nosso próprio desenvolvimento ou praticar um jogo de soma zero – afirmou

*Folhapress

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