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Venezuelanos teriam fraudado R$ 4 milhões do auxílio dos EUA

Quatro pessoas estão sendo investigadas

Pleno.News - 02/06/2021 18h23 | atualizado em 15/10/2021 15h55

Pleno.News Foto: Arte/Pleno.News

Quatro venezuelanos que operavam entre o sul da Flórida e o México foram acusados de roubar até 800 mil dólares (cerca de R$ 4.06 milhões) em pagamentos do auxílio emergencial, feitos pelo governo dos Estados Unidos para mitigar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 na população.

Um deles, Jesús Felipe Linares Andrade, está detido e é acusado de conspirar para roubar dinheiro do governo por meio de roubo de identidade, informou nesta quarta-feira (2) o jornal Miami Herald, destacando que este é o primeiro caso do tipo a ser investigado na Flórida.

De acordo com a acusação, Linares e outros três venezuelanos não identificados pelas autoridades roubaram cheques emitidos pelo Departamento do Tesouro e receberam o dinheiro com documentos de identidade falsos.

A rede conseguiu roubar os cheques no sul da Flórida e no México e fabricou documentos de identidade que correspondiam aos destinatários do auxílio.

O venezuelano, que está na prisão desde maio e sem fiança, foi detido como parte de uma operação do FBI, a polícia federal americana.

Informantes da agência interagiram com os membros desta operação mais de uma vez ao longo deste ano. A primeira delas foi em janeiro, no estacionamento de um shopping ao norte de Miami.

De acordo com o procurador federal adjunto Michael Berger, na ocasião foi discutido como sacar 30 cheques, cada um de 1,2 mil dólares (cerca de R$ 6,1 mil), no nome de contribuintes com endereços postais no México. Parte desses 36 mil dólares (cerca de R$ 182 mil) foram transferidos para Linares por meio do aplicativo de pagamentos digitais Zelle.

Outro encontro ocorreu em abril, em um shopping de Doral, a oeste de Miami, no qual foi combinado que Linares receberia em Deerfield Beack, no sul da Flórida, uma caixa com 416 cheques, equivalentes a quase 250 mil dólares (cerca de R$ 1,2 milhão), e a colocaria no porta-malas de um carro que seria conduzido por dois informantes do FBI.

No mesmo mês, Linares coordenou, com dois informantes, o recebimento de mais de 34.476 dólares (cerca de R$ 172 mil) em “dinheiro lavado” dos cheques, a entrega de 226 cheques adicionais (totalizando aproximadamente R$ 685 mil) e o envio de documentos de identidade que seriam usados para receber os cheques, diz o jornal.

Entre os documentos, havia cópias das carteiras de habilitação, uma delas da Flórida, com nomes que coincidiam com os cheques emitidos pelo Departamento do Tesouro.

Linares se declarou inocente.

*EFE

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