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Venezuela: Oposição pede a ONU que exija entrada de vacinas

Ala liderada por Guaidó luta contra veto de Maduro à importação dos imunizantes da AstraZeneca

Thamirys Andrade - 10/04/2021 13h49

Juan Guaidó, líder da oposição na Venezuela Foto: Reprodução

A ala da oposição liderada por Juan Guaidó pediu nesta sexta-feira (9) que a Organização das Nações Unidas (ONU) exija que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “abra as portas” do país para a entrada de vacinas contra a Covid-19.

Através de cartas enviadas ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e à alta comissária para Direitos Humanos da organização, Michelle Bachelet, os opositores solicitaram “uma declaração contra o regime venezuelano por violar, mais uma vez, os direitos humanos, o acesso à saúde e à vacinação”.

– Estamos apelando à esta organização porque o regime venezuelano proíbe a entrada das vacinas da AstraZeneca no país – alegou a oposição na carta.

Em meados de março, o governo de Maduro anunciou que não iria permitir a entrada do imunizante da AstraZeneca por considerar que seus efeitos colaterais são maiores do que os benefícios derivados de sua aplicação.

O veto do governo venezuelano à vacina foi reiterado após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter dito que as doses destinadas à Venezuela através do mecanismo Covax seriam do imunizante da farmacêutica britânica.

– Não sou especialista na matéria, mas posso dizer que há países que a aceitam – disse à Agência Efe o ex-deputado Williams Dávila, um dos signatários da carta que a oposição enviou à ONU. – A vacina da AstraZeneca não é a única que faz parte do pool do Covax, e não estamos em nenhuma campanha para desqualificar qualquer vacina, o que exigimos é que a vacina seja aceita.

Na Venezuela, que atravessa a pior crise de sua história moderna, pelo menos 171.373 pessoas contraíram Covid-19, e 1.720 morreram devido à doença provocada pelo novo coronavírus.

De acordo com dados oficiais, menos de 2% da população foi imunizada contra a Covid-19 no país.

O ministro da Saúde, Carlos Alvarado, afirmou que mais de 800 mil doses da vacina russa Sputnik V e da chinesa Sinopharm entraram no país. Além disso, segundo ele, cerca de 200 mil profissionais da saúde e 50 mil voluntários foram vacinados dentro de um plano governamental que procura pessoas infectadas de casa em casa.

*EFE

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