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Milhares de pessoas saíram às ruas da grande maioria das províncias do país

Pleno.News - 08/12/2024 14h19 | atualizado em 09/12/2024 19h19

Milhares de pessoas saíram neste domingo (8) às ruas da grande maioria das províncias da Síria, e também em Damasco, após os rebeldes islâmicos tomarem a capital do país e a declararem “livre” do ditador Bashar al-Assad. Meios de comunicação árabes transmitiram imagens de grandes concentrações de pessoas na Praça Umayyad, no centro de Damasco, e de cidadãos imortalizando com seus celulares o clima de alegria na capital síria após a queda de Assad.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) constatou que milhares de pessoas saíram às ruas de Tartus, Latakia, Baniyas, Homs, Aleppo, Idlib, Deir al Zur e Al Hasakah.

As celebrações também se estenderam às “cidades habitadas em sua maioria por cidadãos da comunidade alawi”, a minoria religiosa a que pertence Assad, após “a queda do regime” da família do presidente, no poder na Síria há quase 54 anos.

Em Tartus e Latakia, “milhares de pessoas saíram às ruas para expressar a sua alegria e destruíram as estátuas de Hafez al-Assad”, o pai do presidente falecido em 2000.

O OSDH observou que após a derrubada de Assad os rebeldes abriram as portas de “prisões e centros de detenção”, como a prisão de Saydnaya, cerca de 30 quilômetros de Damasco, e outras em Adra e Homs, de onde “foram libertados milhares de prisioneiros”.

Isso acontece apesar da coligação rebelde islâmica liderada pela Organização para a Libertação do Levante, que assumiu o controle de Damasco, ter anunciado um toque de recolher obrigatório de 13 horas na capital síria.

– O Comando de Operações Militares anuncia toque de recolher na cidade de Damasco das 4 da tarde às 5 da manhã – segundo um breve comunicado dos rebeldes.

Essa é uma das primeiras medidas tomadas pelos rebeldes na capital, depois de terem pedido respeito à propriedade pública e privada, bem como não houvesse disparos.

Os insurgentes declararam neste domingo Damasco “livre” de Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva lançada por uma coligação liderada pela Organização para a Libertação do Levante, juntamente com outras facções apoiadas pela Turquia, para derrubar o governo sírio.

*EFE

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