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Vale terá que enfrentar ações coletivas em Nova York

Empresa perdeu valor de mercado após tragédia em Brumadinho

Henrique Gimenes - 29/01/2019 16h13 | atualizado em 29/01/2019 17h45

Mina da Vale Foto: Divulgação

Mais uma notícia ruim para a Vale. A empresa terá que encarar ações coletivas nos Estados Unidos após o rompimento da barragem em Brumadinho, Minas Gerais. O motivo seria a queda nas ações da empresa após a tragédia.

Uma delas foi aberta na Corte de Nova York pelo escritório de advocacia Rosen Law Firm. De acordo com a firma, o processo tem por objetivo “recuperar os danos para os investidores da Vale segundo as leis federais de valores mobiliários”.

Poderão aderir à ação, todas as pessoas que compraram ações da empresa entre 13 de abril de 2018 a 28 de janeiro deste ano. Para os advogados, a Vale e dois executivos tomaram decisões equivocadas e causaram prejuízos aos investidores. De acordo com eles, a empresa já era alertada sobre o risco de acidentes de rompimento de uma barragem em 2015.

Outra ação é do escritório Bronstein, Gewirtz & Grossman, também com sede em Nova York. Para a firma, a empresa cometeu falhas ao “avaliar o risco e o potencial de danos de um rompimento na barragem do Feijão”, causando a morte de dezenas de pessoas.

Na sexta-feira (25), uma barragem da Vale em Brumadinho se rompeu e despejou um rio de rejeitos de minério e lama. As instalações da empresa e diversos imóveis em áreas rurais próximas ficaram soterrados. Até o momento, foram confirmadas 65 mortes, 288 desaparecidos e 192 resgatados.

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