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Vacina de Oxford será testada em crianças e adolescentes

Serão recrutados 300 voluntários, dos quais até 240 receberão o imunizante

Pleno.News - 13/02/2021 14h59 | atualizado em 13/02/2021 15h04

Vacina de Oxford será testada pela 1ª vez em crianças e adolescentes Foto: EFE/Hotli Simanjuntak

A Universidade de Oxford iniciou neste sábado (13) testes clínicos para verificar a eficácia da vacina contra Covid-19 em menores de idade entre 6 e 17 anos. Esses podem ser considerados os primeiros ensaios no mundo em pessoas desta faixa etária.

Em nota, os pesquisadores explicaram que testes para determinar a segurança e a resposta imunológica das crianças à vacina conhecida tecnicamente como ChAdOx1 nCoV-19 serão desenvolvidos em centros nas cidades de Oxford, Londres, Southampton e Bristol.

Para esses testes, serão recrutados 300 voluntários, dos quais até 240 receberão a vacina da Oxford/AstraZeneca e o restante uma vacina contra meningite.

De acordo com a Universidade de Oxford, esses são os primeiros testes com crianças pequenas de uma vacina contra Covid-19, já que até o momento só foram testados jovens de 16 e 17 anos, sem qualquer preparação autorizada para uso público.

O pesquisador chefe de Oxford e especialista em infecções e imunidade infantil, Andrew Pollard, disse que embora as crianças pareçam ser menos afetadas pelo coronavírus e não tenham probabilidade de adoecer gravemente, “é importante estabelecer a segurança e a resposta imunológica” à vacina, uma vez que alguns menores podem “se beneficiar de serem imunizados”.

A vacina Oxford/AstraZeneca, juntamente com a da Moderna e da Pfizer/BioNTech, está entre as três administradas no Reino Unido, que visa cumprir a meta de ter vacinado os quatro grupos mais vulneráveis (cerca de 15 milhões de pessoas) até a próxima segunda-feira (15).

Em estudos anteriores com adultos, a preparação britânica, que também é distribuída na União Europeia e será oferecida a preço de custo aos países em desenvolvimento, demonstrou ser 63% eficaz, inoculada em duas doses separadas por oito a 12 semanas, e sua eficácia contra novas variantes do vírus está sendo investigada.

*Com informações da Agência EFE

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