Universidades públicas da Califórnia darão pílula abortiva
Estado é um dos mais progressistas dos EUA
Thamirys Andrade - 15/07/2022 09h37
O ato faz parte das medidas que o estado da Califórnia, um dos mais progressistas dos EUA, está promovendo para blindar o acesso à interrupção de gestações depois que a Suprema Corte revogou a decisão que, desde 1973, protegia o aborto em todo o país.
No entanto, a adoção da pílula abortiva no campus já havia sido aprovada em lei de 2019. A decisão do Supremo Tribunal apenas acelerou os planos das universidades.
De acordo com as duas instituições, que têm campi nas principais cidades do estado, como Los Angeles, San Francisco e San Diego, a medida ajudará a liberar outras clínicas para que possam atender pacientes de estados restritivos que não permitem a venda dessas pílulas em suas farmácias.
Além disso, os californianos votarão se a Constituição de seu estado deve proteger explicitamente o aborto nas eleições de meio de mandato marcadas para novembro. Trata-se de uma emenda constitucional apresentada pelo Partido Democrata, que tem maioria neste órgão, e que foi proposta para garantir a interrupção da gravidez e o acesso a anticoncepcionais a qualquer gestante que esteja em solo californiano.
O aborto é legal sob a proteção da jurisprudência californiana, mas o Partido Democrata pretende salvaguardá-lo buscando status constitucional. Assim que a decisão final da Suprema Corte foi tornada pública, Califórnia, Washington e Oregon, os três estados que compõem a costa oeste dos EUA, endossaram seu compromisso de proteger o aborto por meio de uma série de ações conjuntas que descreveram como “Ofensiva da Costa Oeste”.
*EFE
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