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Ucrânia pede calma e diz que invasão russa não é iminente

Embora reconheçam que a ameaça é real, líderes do país tentam tranquilizar a população

Pleno.News - 25/01/2022 12h25 | atualizado em 25/01/2022 13h09

presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, durante 76ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York Foto: EFE/EPA/Eduardo Munoz

Líderes da Ucrânia tentaram acalmar a população do país com o argumento de que uma temida invasão russa não é iminente, embora reconheçam que a ameaça é real e se preparem para receber um arsenal de equipamentos militares dos EUA nesta terça-feira (25), para fortalecer suas defesas.

A Rússia nega que esteja planejando uma ofensiva, mas já mobilizou cerca de 100 mil soldados em áreas próximas à Ucrânia nas últimas semanas, levando os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a acelerarem os preparativos para uma possível guerra.

Várias rodadas de diplomacia de alto nível falharam em gerar resultados, e as tensões se agravaram nesta semana. Na segunda-feira (24), a Otan disse que está reforçando sua presença militar na região do Mar Báltico, e os EUA colocaram 8.500 soldados em prontidão para possível deslocamento para a Europa, como parte de uma “força de resposta” aliada, se necessário.

Os EUA determinaram que familiares de funcionários americanos da embaixada do país em Kiev deixem a Ucrânia. O Reino Unido, por sua vez, está retirando alguns diplomatas e dependentes de sua representação na capital ucraniana.

Na Ucrânia, por outro lado, autoridades estão tentando projetar calma. Na segunda à noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que a situação está “sob controle” e que não há “motivo para pânico”.

Já o ministro de Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse, também na noite de segunda-feira (24), que a Rússia ainda não havia formado grupos de batalha, o que indicaria o lançamento de um ataque no dia seguinte.

– Existem cenários arriscados. Eles são possíveis e prováveis no futuro. Mas hoje… essa ameaça não existe – afirmou Reznikov à emissora de TV ucraniana ICTV, na segunda-feira.

*AE

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