Turquia pede que pastor seja condenado a 35 anos de prisão
Religioso norte-americano foi acusado de relação com terroristas e está preso no país
Camille Dornelles - 08/05/2018 12h14 | atualizado em 08/05/2018 14h30
O pastor norte-americano Andrew Craig Brunson, acusado pelo Ministério Público da Turquia de ter relação com terroristas do país, teve sua audiência adiada para o dia 18 de julho. Ele está detido em prisão preventiva desde outubro de 2016 e esperava ter liberdade decretada nesta segunda-feira (7).
No entanto, a aparição de uma nova testemunha, anônima,fez com que o juiz adiasse a decisão. Brunson é acusado de ter proximidade com o pregador Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos e apontado como terrorista pelo governo turco.
A testemunha apontou que o pastor teria, na verdade, relacionamento com uma guerrilha curda, contrária de Gülen. As novas alegações modificam toda a estrutura da acusação e devem adiar ainda mais o processo que o pregador enfrenta.
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