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Tunísia determina exame retal para identificar homossexuais

Prática é considerada crime no país e pena pode chegar a três anos de prisão

Pleno.News - 09/11/2018 14h26 | atualizado em 09/11/2018 17h57

Tunísia adotou exames retais para identificar homossexuais Foto: Reprodução

País de maioria muçulmana, a Tunísia passou a adotar medidas mais radicais contra a homossexualidade, prática proibida por lei. Os homossexuais passarão por exames retais para serem identificados e posteriormente punidos. A pena pode chegar até três anos de prisão.

De acordo com a ONG Human Rights Watch, a estratégia é encontrar provas de que algum cidadão é homossexual ou já teve relações com pessoas do mesmo sexo. Vítimas que denunciarem estupro ou abuso sexual também serão submetidos aos testes. A polícia também está confiscando celulares dos suspeitos em busca de provas sobre sua possível homossexualidade.

Agentes da ONG acredita que tais práticas, além de cruéis e degradantes, violam os direitos humanos. Em 2017, a Tunísia recebeu um parecer da ONU pedindo a interrupção dos testes anais, mas eles continuam sendo praticados. A Human Rights Watch fez um apelo para que as autoridades abandonem esse tipo de exame e extinguisse o artigo 230 do Código Penal, que criminaliza a homossexualidade.

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