Ana Luiza Menezes - 30/10/2018 20h56

Nesta terça-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania, visitaram a sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia. No sábado passado 11 pessoas morreram em um tiroteio no local.

Além da sua esposa, Trump estava acompanhado de sua filha, Ivanka, e seu genro, Jared Kushner, que são judeus. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, que professa a mesma fé, também fez parte da comitiva.

Trump e seus familiares passaram 20 minutos dentro e fora da sinagoga. Eles conversaram com um rabino e depositaram uma rosa branca e uma pequena pedra sobre cada uma das 11 estrelas de Davi colocadas na frente do templo em memória das vítimas do massacre.

O presidente americano e sua esposa entraram no vestíbulo da sinagoga. No cômodo, eles acenderam velas em homenagem às vítimas, mas não percorreram todo o edifício, uma vez que ainda é considerado uma cena do crime e está isolado pelos investigadores.

Depois, a família Trump se deslocou ao hospital presbiteriano da Universidade de Pittsburgh, para onde foram transferidos alguns dos feridos no tiroteio.

Durante a presença deles, centenas de pessoas se reuniram em duas manifestações contra a visita de Trump à cidade. Seus gritos podiam ser ouvidos das imediações da sinagoga no momento da visita do presidente.

Gritando “Saia de Pittsburgh, saia da Pensilvânia”, os manifestantes levavam cartazes com mensagens como “As palavras importam”, em referência ao que consideram um apoio tácito do presidente aos extremistas brancos como o que atacou no sábado contra os fiéis da sinagoga.

Mais de 70.000 pessoas de todo o país assinaram hoje um pedido publicado na internet no qual pediam a Trump que não visitasse Pittsburgh até que não rejeite completamente o extremismo branco no país.

*Com informações da Agência EFE

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