Pleno.News - 04/08/2023 11h40 | atualizado em 04/08/2023 12h32

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) pediu, nesta sexta-feira (4), à Suprema Corte de seu país, que interceda no caso em que é acusado de supostas tentativas de reverter o resultado das eleições de 2020. A maioria da Corte é conservadora e esse quadro foi reforçado pelo republicano quando estava no governo

Depois de comparecer ao tribunal em Washington nesta quinta (3), Trump voltou à sua campanha para ganhar a indicação republicana para as eleições de 2024 e garantiu que seus oponentes políticos o estão atacando com uma série de ações judiciais “que requerem quantidades massivas de tempo e dinheiro”.

Em mensagem em sua rede social, a Truth Social, o ex-presidente destacou que “recursos que deveriam ter sido usados ​​em anúncios e comícios estão sendo gastos para combater os bandidos da esquerda radical em muitos tribunais do país”.

– Estou liderando em todas as pesquisas, inclusive contra o transtornado Joe [Biden], mas este não é um campo de jogo equilibrado. É uma interferência eleitoral, e a Suprema Corte deve intervir – declarou.

Apesar dos inúmeros processos que enfrenta, Trump aparece como favorito indiscutível nas pesquisas para as primárias republicanas do ano que vem.

Além disso, segundo pesquisa publicada na última terça-feira (1º) pelo jornal The New York Times, o atual presidente, o democrata Joe Biden, que concorrerá à reeleição, aparece empatado com Trump nas intenções de voto para as eleições do ano que vem, com 43% cada um.

Trump se declarou inocente nesta quinta no tribunal federal do Distrito de Columbia, em Washington, das quatro acusações às quais responde por supostamente tentar reverter o resultado da votação de 2020, na qual perdeu para Biden.

O ponto culminante desses esforços seria o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão de apoiadores de Trump invadiu a sede do Congresso enquanto uma sessão conjunta das casas era realizada para ratificar a vitória eleitoral de Biden.

A juíza Moxila Upadhyaya concordou em liberar Trump na própria quinta, após a leitura das acusações contra o ex-presidente, e marcou a próxima audiência para o dia 28 de agosto.

*EFE

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