Thamirys Andrade - 15/10/2025 16h37 | atualizado em 15/10/2025 17h30

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou o ativista conservador Charlie Kirk, concedendo a ele de maneira póstuma a Medalha Presidencial da Liberdade, mais alta honraria civil do país. A viúva do influenciador, Érika Kirk, recebeu a medalha em nome do esposo durante cerimônia realizada no Rose Garden da Casa Branca nesta terça-feira (14), mesmo dia em que Charlie completaria 32 anos.

Em seu discurso, Trump comparou Charlie Kirk a figuras como Sócrates, São Pedro, Abraham Lincoln e Martin Luther King. O republicano ainda o descreveu como “um guerreiro destemido pela liberdade” e “patriota da mais alta qualidade”.

– Charlie está alcançando um marco muito importante. Estamos inscrevendo seu nome para sempre na lista eterna de verdadeiros heróis americanos. Ele é um verdadeiro herói americano – assinalou.

O presidente também prometeu intensificar sua campanha contra grupos extremistas ligados à esquerda.

– Após o assassinato de Charlie, nosso país não deve ter absolutamente nenhuma tolerância a essa violência, extremismo e terror radical de esquerda. Os tempos de multidões enfurecidas acabaram, e não vamos permitir que nossas cidades sejam inseguras – garantiu.

A Medalha Presidencial da Liberdade foi criada em 1963 pelo presidente John F. Kennedy. Ela é concedida exclusivamente por presidentes a “indivíduos que fizeram contribuições excepcionais para a segurança e interesses nacionais dos Estados Unidos ou para a paz mundial, ou são responsáveis por esforços culturais significativos e iniciativas públicas e privadas”.

Ao receber a medalha em nome do esposo, Erika Kirk, nova presidente da Turning Point USA, expressou agradecimentos pela honraria.

– Obrigada, senhor presidente, por homenagear meu marido de forma tão profunda e significativa. Seu apoio à nossa família e ao trabalho ao qual Charlie dedicou sua vida será algo que guardarei para sempre – relatou.

Charlie Kirk foi morto a tiros em setembro deste ano em um campus universitário de Utah. O responsável pelo homicídio foi apontado como Tyler Robinson, de 22 anos, que aguarda julgamento e pode pegar pena de morte. A motivação do crime seria divergências políticas com a vítima. O assassinato despertou comoção e luto entre conservadores de diversas partes do mundo.

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