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Trump escolheu conservadora para a Suprema Corte dos EUA

De acordo com a mídia americana, presidente decidiu pelo nome da juíza Amy Coney Barrett

Pleno.News - 25/09/2020 21h54 | atualizado em 25/09/2020 21h55

Presidente dos EUA, Donald Trump Foto: EFE/Neil Hall

O presidente dos EUA, Donald Trump, deve escolher a conservadora Amy Coney Barrett para a cadeira que ficou vaga na Suprema Corte após a morte da progressista Ruth Bader Ginsburg, segundo a mídia americana.

Barrett, de 48 anos, já era apontada como favorita para a indicação. Formada pela Universidade Notre Dame, recentemente proferiu uma decisão que tornou mais fácil para estudantes acusados de agressão sexual processarem universidades sob a justificativa de terem recebido tratamentos discriminatórios.

Segundo a CNN, Barrett, atualmente juíza do tribunal de apelação de Chicago, encontrou-se com o presidente americano duas vezes durante esta semana e causou boa impressão.

Trump afirmou que anunciará a nomeação neste sábado (26), e o jornal americano The New York Times, que ouviu pessoas próximas ao processo, também confirma que ela foi a escolhida.

A magistrada ganhou proeminência nacional por ter trabalhado como assistente de Antonin Scalia, juiz conservador da Suprema Corte que morreu em fevereiro de 2016, a 269 dias da eleição que escolheria o sucessor de Barack Obama.

Com a morte de Scalia, o democrata escolheria o sucessor do magistrado, mas os republicanos, que, assim como hoje, controlam o Senado, seguraram a nomeação por oito meses, dizendo que a prerrogativa era de quem fosse eleito. Agora, porém, os correligionários de Trump não seguem o precedente.

À época, Barrett afirmou que o presidente tinha a prerrogativa de nomear alguém, mas que o Senado tinha o poder de agir para aprovar a indicação ou não. Assim, a morte de Ginsburg, em decorrência de um câncer, abriu uma nova batalha política entre democratas e republicanos no Senado.

Apesar de incerta, pois trata-se de Donald Trump, a indicação de Barrett se alinha às posições do presidente em temas como aborto, controle do acesso a armas e imigração e servem como um aceno à sua base conservadora, bastante sensível à composição do tribunal.

*Folhapress

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